Fiz uma visita ao Cantorum ontem, o coral que deixei na metade do ano passado, e fui muito bem recebida. Estou achando que vou voltar ... Cantar me deixa tão feliz. Ontem o coral ensaiou uma peça bonita, do belga Cesar Franck (1822-1890). É muito estranho cantar música sacra no Museu de Arte Sacra, que funciona no antigo Seminário, junto à Igreja do Bom Despacho, em Cuiabá. É um lugar meio sinistro! Escuro!
Ontem, cheguei antes do horário e fiquei conversando um tempão com o segurança, José Pedro da Silva, 60 anos. Ele me mandou puxar uma cadeira para sentar perto dele e do ventilador de pé, que colocou para girar. A história dele foi ficando tão interessante que peguei um bloquinho e comecei a notar alguns dados. Se tivesse uma máquina fotográfica, tiraria uma foto dele para postar no blog. Que cara bacana!
Seu José (ou Zezinho) tem 60 anos, nasceu em Adamantina (no interior de São Paulo), mas veio com a família aos 11 anos para Mato Grosso. O pai, agricultor, criou a família numerosa, na roça, em Dom Aquino (a 142 km da capital). O que me encantou na história de seu José foi sua alegria e o fato de valorizar tanto o estudo. Seus quatro filhos têm curso superior (segundo ele, alguns são pós-graduados), depois de passar pela escola técnica e por universidades federais (só um estudou numa particular). E ele mesmo decidiu estudar no ano passado depois de ficar 30 anos afastado da escola. Fez o "terceirão" e agora seu "sonho" é fazer o curso de Educação Física.
-Quando a gente volta a estudar, vê o mundo de outra forma - disse.
Cá entre nós, isso não é lindo? Imaginei seu José falando isso num documentário sobre educação. Seu José acrescentou: "Minha família é iluminada". Ele não se queixou de ninguém, de nada!
Nas horas de folga, seu José trabalha como voluntário em seu bairro, Pedregal (na periferia de Cuiabá), ensinando futebol a 50 meninos de 7 a 15 anos. O trabalho voluntário começou há quatro anos e hoje ele também diz atuar aos sábados como voluntário no Projeto Oratório Santo Antônio, no Colégio Salesiano Santo Antônio (Patronato), que ele insistiu para que eu vá conhecer. Segundo seu José, as pessoas vivem muito para si e isso não é bom.
Ficamos de conversar mais em outros dias de ensaio e prometi levar para ele um exemplar da revista Produtor Rural.
Ontem, cheguei antes do horário e fiquei conversando um tempão com o segurança, José Pedro da Silva, 60 anos. Ele me mandou puxar uma cadeira para sentar perto dele e do ventilador de pé, que colocou para girar. A história dele foi ficando tão interessante que peguei um bloquinho e comecei a notar alguns dados. Se tivesse uma máquina fotográfica, tiraria uma foto dele para postar no blog. Que cara bacana!
Seu José (ou Zezinho) tem 60 anos, nasceu em Adamantina (no interior de São Paulo), mas veio com a família aos 11 anos para Mato Grosso. O pai, agricultor, criou a família numerosa, na roça, em Dom Aquino (a 142 km da capital). O que me encantou na história de seu José foi sua alegria e o fato de valorizar tanto o estudo. Seus quatro filhos têm curso superior (segundo ele, alguns são pós-graduados), depois de passar pela escola técnica e por universidades federais (só um estudou numa particular). E ele mesmo decidiu estudar no ano passado depois de ficar 30 anos afastado da escola. Fez o "terceirão" e agora seu "sonho" é fazer o curso de Educação Física.
-Quando a gente volta a estudar, vê o mundo de outra forma - disse.
Cá entre nós, isso não é lindo? Imaginei seu José falando isso num documentário sobre educação. Seu José acrescentou: "Minha família é iluminada". Ele não se queixou de ninguém, de nada!
Nas horas de folga, seu José trabalha como voluntário em seu bairro, Pedregal (na periferia de Cuiabá), ensinando futebol a 50 meninos de 7 a 15 anos. O trabalho voluntário começou há quatro anos e hoje ele também diz atuar aos sábados como voluntário no Projeto Oratório Santo Antônio, no Colégio Salesiano Santo Antônio (Patronato), que ele insistiu para que eu vá conhecer. Segundo seu José, as pessoas vivem muito para si e isso não é bom.
Ficamos de conversar mais em outros dias de ensaio e prometi levar para ele um exemplar da revista Produtor Rural.
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