Jornalistas são ligados a atualidades, mesmo assim eu estava deixando passar batida uma história fantástica que aconteceu comigo no último sábado. Só não vou revelar publicamente o nome dos personagens envolvidos.
Convidei um casal de amigos para se hospedar no meu apê. Eles chegaram de sua cidade na manhã de sábado, mas fomos direto para um aniversário. De lá, fui ao Chorinho e, mais tarde, nos reencontramos em outro bar. Quando decidimos ir embora, fui na frente no meu carro e aguardei meus amigos em casa. Como estavam demorando e achei que tinha visto os dois chegando na portaria, resolvi ligar no celular de um deles e a resposta me desconcertou:
- Já estamos aí. A porta estava aberta e já estamos no quarto.
Pensei que eu podia não ter ouvido o barulho deles entrando, bati no quarto e como não houve resposta, abri a porta, que eu tinha deixado fechada por causa do ar condicionado. O quarto estava intacto. Fiquei um pouco assustada e imaginei que eles estavam brincando comigo ou então eu poderia ter entendido errado, talvez tivessem ido dormir na casa de outros amigos. Passados cinco minutos, liguei novamente:
- Onde vocês estão?
Só então meu amigo se tocou que os dois tinham entrando num apartamento errado, cuja porta estava destrancada. Minha amiga até estranhou a decoração diferente, o retrato enorme de um rapaz desconhecido no quarto de minhas filhas e outros detalhes, mas achou natural que eu tivesse feito uma reforma no apê. Ela tomou banho, ele pegou uma jarra d'água na geladeira e estavam praticamente dormindo por ocasião de meu segundo telefonema.
Saíram correndo do apê, depois de recolherem seus pertences (um lado da Havaiana dele ficou como prova da invasão). Encontraram a porta da frente trancada e se assustaram com medo de que o verdadeiro dono tivesse chegado, notado a presença de estranhos e chamado a polícia. Conseguiram sair pela porta dos fundos e chegaram lá em casa assustados e, ao mesmo tempo, achando graça da confusão.
Quase uma semana depois do ocorrido, não recebi nenhuma queixa do proprietário do apê invadido (avisei o porteiro da noite sobre o engano), nem o outro lado do chinelo de volta. Tampouco alguém veio buscar o pé que ficou em minha casa como prova de que o fato realmente ocorreu.
O causo agora faz parte do anedotário que cerca esse casal de amigos, mestre em situações divertidas.
Pelo sim, pelo não, nunca mais vou deixar minha porta destrancada.
Convidei um casal de amigos para se hospedar no meu apê. Eles chegaram de sua cidade na manhã de sábado, mas fomos direto para um aniversário. De lá, fui ao Chorinho e, mais tarde, nos reencontramos em outro bar. Quando decidimos ir embora, fui na frente no meu carro e aguardei meus amigos em casa. Como estavam demorando e achei que tinha visto os dois chegando na portaria, resolvi ligar no celular de um deles e a resposta me desconcertou:
- Já estamos aí. A porta estava aberta e já estamos no quarto.
Pensei que eu podia não ter ouvido o barulho deles entrando, bati no quarto e como não houve resposta, abri a porta, que eu tinha deixado fechada por causa do ar condicionado. O quarto estava intacto. Fiquei um pouco assustada e imaginei que eles estavam brincando comigo ou então eu poderia ter entendido errado, talvez tivessem ido dormir na casa de outros amigos. Passados cinco minutos, liguei novamente:
- Onde vocês estão?
Só então meu amigo se tocou que os dois tinham entrando num apartamento errado, cuja porta estava destrancada. Minha amiga até estranhou a decoração diferente, o retrato enorme de um rapaz desconhecido no quarto de minhas filhas e outros detalhes, mas achou natural que eu tivesse feito uma reforma no apê. Ela tomou banho, ele pegou uma jarra d'água na geladeira e estavam praticamente dormindo por ocasião de meu segundo telefonema.
Saíram correndo do apê, depois de recolherem seus pertences (um lado da Havaiana dele ficou como prova da invasão). Encontraram a porta da frente trancada e se assustaram com medo de que o verdadeiro dono tivesse chegado, notado a presença de estranhos e chamado a polícia. Conseguiram sair pela porta dos fundos e chegaram lá em casa assustados e, ao mesmo tempo, achando graça da confusão.
Quase uma semana depois do ocorrido, não recebi nenhuma queixa do proprietário do apê invadido (avisei o porteiro da noite sobre o engano), nem o outro lado do chinelo de volta. Tampouco alguém veio buscar o pé que ficou em minha casa como prova de que o fato realmente ocorreu.
O causo agora faz parte do anedotário que cerca esse casal de amigos, mestre em situações divertidas.
Pelo sim, pelo não, nunca mais vou deixar minha porta destrancada.
2 comentários:
Essas coisas acontecem.Comigo ocorreu de ir a um velório,e como
evito de dar o adeus olhando o rosto do falecido,só fui descobrir que havia errado o local cerca de 3horas depois.Foi quando passou o efeito das cervejas.
Muiro engraçado! O que seria a vida sem esses enganos ???
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