Hoje ganhei meu dia! Recebi o email de uma sobrinha (não vou dizer o nome porque não estou autorizada) dizendo ser leitora assídua do meu blog (eu nem imaginava) e contando que ficou super tocada com o último texto que postei.
Fiquei tão feliz! No fundo, a gente escreve para compartilhar, tocar as pessoas. Se alcancei esse objetivo, fico muito feliz porque me sinto um pouco menos só no mundo.
É engraçado, ontem minha filha menor foi a uma festa de aniversário de uma amiga e ficou mais ou menos combinado que ela ia conseguir uma carona pra voltar. Ela me ligou por volta de umas 3h pra dizer que ia voltar de carona com uma amiga. Eu estava podre de sono e achei estranho ela ter me ligado para dizer isso. Acordei por volta de umas 7 h e levei um susto de não encontrá-la em casa. Tentei ligar no seu celular várias vezes sem resposta.
O meu lado racional concluiu que ela devia estar dormindo na casa da amiga e por isso tinha me ligado de madrugada. Não havia motivos para eu me preocupar, mas por alguma razão demorei horas pra dormir.
Ela já está em casa e nem entendeu a minha preocupação. Dormiu na casa da amiga e achou que eu estava tranqüila porque me ligou.
Tudo isso é para dizer que por mais que a gente se esforce nem sempre o mental consegue controlar o emocional. O meu emocional queria ouvir a voz da minha filha ou poder vê-la, embora o racional concluísse que ela deveria estar tranquilamente dormindo na casa da amiga.
Ser mãe é realmente padecer no paraíso! Agora estou tranqüila porque tenho as duas em casa: a mais velha está fazendo trabalho para a faculdade e a mais nova começou a assistir a um DVD. Como é gostosa a sensação de ter seus "pintinhos" próximos!
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