Prometi contar mais sobre a viagem, mas cada dia é uma coisa. São meus olhos que ardem de sono ou é o calor que está demais ...
Esta semana voou ... Mais uma que se foi.
A viagem foi meio louca, rápida demais ... Sinceramente? Não sei se valeu realmente a pena. Claro que a oportunidade de trabalhar num outro país, conhecer novas pessoas é sempre legal. Visitei duas cidades lindas: Colônia na Alemanha e Ghent na Bélgica, mas foi tudo muito rápido, superficial.
Viajei de classe executiva (um luxo), assisti a um filme interessantíssimo no vôo (não sei o nome, porque o título estava em alemão, mas era a história de um funcionário da embaixada alemã na Geórgia que se envolve com uma adolescente da periferia; a relação deles é bonita, mas ninguém consegue deixar de enxergar maldade no interesse daquele homem cinqüentão por uma adolescente carente, o que acaba culminando em várias situações de tensão). Descobri que alemães usam aliança de casado na mão direita, o que não deixa de ser engraçado: parece que todo mundo resolveu ficar noivo.
Comi maravilhosamente bem, bebi bons vinhos e ótimas cervejas, e senti um alívio temporário do calorão de Cuiabá em pleno verão europeu. Mas tem alguma coisa que não deu liga. É como se eu tivesse estado lá e não tivesse. Ainda não consegui entender o que aconteceu. Uma certa tensão, uma preocupação de não agradar, de não ser aceita pela tchurma. É como se eu tivesse voltado à adolescência e me sentisse meio deslocada. Não sei.
Bom ... Decepcionei quem esperava um relato avassalador? Eu também me decepcionei um pouco. Talvez eu tenha criado expectativas demais e tenha achado um pouco chato aquela coisa de tantos horários marcados e de estar sempre em grupo. Prefiro me aventurar sozinha, definitivamente.
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