Aproveito para reproduzir neste meu espaço (o único que é totalmente meu) um texto que escrevi ontem, à noite, para a edição de domingo do jornal "Diário de Cuiabá". O editor do 2º caderno, Lorenzo Falcão, é gente boa, meu amigo e companheiro no coral do Sindicato dos Jornalistas. Fui ao show e me deu vontade de escrever alguma coisa para divulgar um trabalho que adoro:
Você já foi a um show do Paulo Monarco? Não? Então vá!
Cada vez que assisto a uma apresentação desse garoto de 21 anos, gosto mais. Sou apaixonada por música e Monarco me fascina por suas qualidades como músico e intérprete, mas, principalmente, por sua versatilidade em termos de ritmos e a personalidade com quem interpreta velhos sucessos.
Assisti recentemente a um show dele no Choros & Serestas, que estava absolutamente lotado numa noite quentíssima. Pensei várias vezes em ir embora, mas não conseguia: a curiosidade de ouvir a próxima música era maior que o desconforto provocado pelo calor.
Como ocorreu em shows anteriores, foram muitas músicas de Chico Buarque de Hollanda (a minha maior paixão em termos de MPB): “Quem te viu, quem te vê”, “Estação derradeira”, “A volta do malandro”, entre outras. O bacana é que ele apresenta tudo à la Monarco. Mesmo quando canta uma daquelas canções que todo mundo sempre manda ver numa roda de samba, como “O que é, o que é” de Gonzaguinha, ele o faz de um jeito pessoal, como convém a um intérprete de verdade. Ou seja, não dá para comparar o estilo Monarco com o de qualquer cantor de barzinho, sem desmerecer aqueles que sobrevivem bravamente na noite entoando hits do passado, só na base da voz e violão.
Diga-se de passagem que Monarco também costuma se apresentar em barzinhos, mas todas as vezes que assisti a seus shows estava muito bem acompanhado por Samuel Smith no baixo (com todo seu swing) e Vinícius na bateria.
Impossível ficar parada mesmo que o salão esteja lotado. Duro mesmo é quando ele faz a seqüência de ritmos cuiabanos. Aí sim o espaço fica pequeno para o entusiasmo do público mais jovem que faz questão de dançar em roda batendo as palmas das mãos. Além de trazer algumas canções tradicionais, Monarco interpreta composições suas para o delírio dos fãs.
É uma pena que suas apresentações em Cuiabá não sejam tão freqüentes e que ainda estejam restritas a um círculo limitado de pessoas.Contam que Paulo Monarco cresceu ouvindo música de boa qualidade no bar de seu pai, o Cantoria, no bairro Boa Esperança, que parece ter deixado saudades. Infelizmente, eu não morava em Cuiabá na época do apogeu do Cantoria, mas fico feliz que tenha deixado frutos. É muito bom ver um cara jovem demonstrar um carinho tão grande pela música brasileira, com talento suficiente para renová-la, atraindo novos ouvintes para canções de 20/30 anos atrás, e ainda cativar a platéia com suas próprias composições.
Você já foi a um show do Paulo Monarco? Não? Então vá!
Cada vez que assisto a uma apresentação desse garoto de 21 anos, gosto mais. Sou apaixonada por música e Monarco me fascina por suas qualidades como músico e intérprete, mas, principalmente, por sua versatilidade em termos de ritmos e a personalidade com quem interpreta velhos sucessos.
Assisti recentemente a um show dele no Choros & Serestas, que estava absolutamente lotado numa noite quentíssima. Pensei várias vezes em ir embora, mas não conseguia: a curiosidade de ouvir a próxima música era maior que o desconforto provocado pelo calor.
Como ocorreu em shows anteriores, foram muitas músicas de Chico Buarque de Hollanda (a minha maior paixão em termos de MPB): “Quem te viu, quem te vê”, “Estação derradeira”, “A volta do malandro”, entre outras. O bacana é que ele apresenta tudo à la Monarco. Mesmo quando canta uma daquelas canções que todo mundo sempre manda ver numa roda de samba, como “O que é, o que é” de Gonzaguinha, ele o faz de um jeito pessoal, como convém a um intérprete de verdade. Ou seja, não dá para comparar o estilo Monarco com o de qualquer cantor de barzinho, sem desmerecer aqueles que sobrevivem bravamente na noite entoando hits do passado, só na base da voz e violão.
Diga-se de passagem que Monarco também costuma se apresentar em barzinhos, mas todas as vezes que assisti a seus shows estava muito bem acompanhado por Samuel Smith no baixo (com todo seu swing) e Vinícius na bateria.
Impossível ficar parada mesmo que o salão esteja lotado. Duro mesmo é quando ele faz a seqüência de ritmos cuiabanos. Aí sim o espaço fica pequeno para o entusiasmo do público mais jovem que faz questão de dançar em roda batendo as palmas das mãos. Além de trazer algumas canções tradicionais, Monarco interpreta composições suas para o delírio dos fãs.
É uma pena que suas apresentações em Cuiabá não sejam tão freqüentes e que ainda estejam restritas a um círculo limitado de pessoas.Contam que Paulo Monarco cresceu ouvindo música de boa qualidade no bar de seu pai, o Cantoria, no bairro Boa Esperança, que parece ter deixado saudades. Infelizmente, eu não morava em Cuiabá na época do apogeu do Cantoria, mas fico feliz que tenha deixado frutos. É muito bom ver um cara jovem demonstrar um carinho tão grande pela música brasileira, com talento suficiente para renová-la, atraindo novos ouvintes para canções de 20/30 anos atrás, e ainda cativar a platéia com suas próprias composições.
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