sexta-feira, 2 de maio de 2008

Dor

Hoje vou escrever pouco porque estou com muita dor nas costas. Na quarta não tive um segundo sequer para escrever. O dia foi uma correria só e ontem o dia praticamente não existiu: só fiz dormir e sentir dor. É impressionante como tenho pouquíssima tolerância à dor. Fico mal! E o pior é que ainda fico pensando nas pessoas que sentem dor e não podem ir ao médico, tomar remédio, enfim buscar uma solução. Acho isso tão injusto! Eu penso também nas pessoas que sentiam dor numa época em que havia menos recursos. Fiquei muito impressionada com a história da pintora Frida Khalo. Assisti ao filme sobre sua vida há poucos meses e achei belíssimo! Até então sabia que ela era uma grande pintora, uma pessoa ousada e excêntrica, mas não sabia que ela tinha sofrido um acidente terrível na adolescência que marcaria para sempre a sua vida. Que pessoa forte! Eu me lembro dela no filme pintando mesmo deitada por causa das cirurgias a que foi submetida e pintando sempre, sempre! Eu me lembrei também muito de uma das minhas irmãs, que já sofreu muito com hérnia de disco e nunca se deixou abalar pela dor. Lembrei ainda de uma sobrinha que foi ao lançamento de um de seus livros deitada porque não agüentava de dor na coluna. Ufa! São pensamentos não muito reconfortantes porque me sinto muito pequena diante dessas mulheres fortes. Talvez essa dor queira me dizer alguma coisa... talvez.

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