terça-feira, 7 de junho de 2011

Tortura doméstica

Por que o tempo passa tão rápido? Quando se está assistindo à TV, meio minuto de comercial (como frisou Fátima Bernardes ontem no Jornal Nacional) parece uma eternidade, mas quando estamos na agitação do dia a dia meia hora voa!
E por falar em Jornal Nacional, ontem assisti a uma reportagem muito importante e triste. Falava sobre medidas de combate à violência contra crianças e citou boas iniciativas da cidade de Mogi das Cruzes, em São Paulo.
Fiquei muito impressionada de saber (mais uma vez) que existe gente que consegue ser tão má com seus filhos ou por crianças pelas quais deveria zelar. Em Mogi das Cruzes, eles estão cruzando dados nos hospitais para checar os casos de violência doméstica. Segundo os entevistados, dificilmente o agressor leva a vítima ao mesmo estabelecimento de forma seguida para não levantar suspeitas.
Não entra na minha cabeça que alguém machuque o filho a ponto de ter que levá-lo a um hospital. Por que essas pessoas ajem assim? Que mente mais perversa que é capaz de machucar alguém mais frágil e depois ir buscar auxílio médico  alegando quedas e acidentes?
Quando essa pessoa busca socorro médico para a vítima provavelmente é porque esta já corre algum risco de morte, ou seja, quantos espancamentos e agressões sequer são tornados públicos?
Enfim, é um assunto que me entristece e diante do qual eu me sinto totalmente impotente. Por isso só posso louvar autoridades, pessoas comuns, ONGs e instituições em geral que se dedicam ao problema, e tentam amenizá-lo, procurando aliviar a dor dessas crianças e livrá-las de seus torturadores.

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