quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sono e sonhos

Estou com um problema sério. Durmo demais. Com isso o tempo acaba ficando curto para tudo que preciso e quero fazer.
Mas é tão bom dormir! Principalmente quando está fresquinho. À noite parece que  o meu espírito (ou  que nome tenha a parte imaterial que vive dentro do meu corpo) vagueia por aí. Nem sempre me lembro dos meus sonhos, mas sinto que fui longe (no tempo e no espaço).
Tenho sentido um prazer imenso de deitar na minha caminha, fechar os olhos e simplesmente dormir. Quase nunca durmo durante o dia. Não gosto e nunca cultivei esse hábito, mas preciso de umas sete horas de sono à noite para estar inteira no dia seguinte.
Gostaria sinceramente de me satisfazer com cinco horas de sono. Dizem que quando a gente vai ficando mais velha vai diminuindo a nossa necessidade de sono. Isso ainda não aconteceu comigo.
Estou lendo "O Evangelho segundo Jesus Cristo" de José Saramago. É um livro bem bacana, mas mal consigo ler um capítulo antes de fechar os olhos. Mesmo assim me dá muito prazer poder ler algumas páginas antes de dormir. É uma forma gostosa de me desligar dos acontecimentos do dia e dos problemas cotidianos.
Não consigo pular da cama e já começar o dia a mil. Preciso de um tempo para despertar. Meu primeiro ato, após a higiene de praxe, é tomar meu guaraná ralado. É um ritual que herdei de meus pais. Muita gente na minha família toma guaraná ralado e quando vou para o Rio geralmente levo algumas gramas do pó para minha família.
O ato de tomar o guaraná me traz boas lembranças. De alguma maneira eu me sinto ligada à minha raiz. Bebo guaraná no copinho que trouxe da casa da minha mãe e entro em pânico quando percebo que alguma visita desavisada o pegou para tomar água.
É assim que começo meu dia, mas nunca sei como ele vai terminar ...


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