domingo, 16 de janeiro de 2011

Oi!

Acabei de ligar para Oi/Brasil Telecom mais uma vez para resolver, ou melhor, buscar solução para um problema de conta telefônica de meu plano empresarial.
Depois daquela espera habitual ...
 - Só mais um momentinho, por favor - diz a atendente.
- Fazer o quê? Eu tenho outra alternativa? - penso.
- Obrigada por ter aguardado - diz ela ao final de vários e intermináveis minutos.
- Realmente fui obrigada a aguardar - tenho vontade de responder.
Ganhei um número de protocolo, devidamente anotado, e a promessa de uma nova conta em cinco dias úteis.
Ok, o jeito é aguardar para ver.
Em outubro passado fiz a besteira (pelo menos estou convencida disso até agora) de migrar de plano da Brasil Telecom para Oi. O representante de uma empresa de Cuiabá (T4 Net) veio ao meu prédio e,  num segundo de bobeira, autorizei sua subida. Ele me convenceu das vantagens da mudança, mas obviamente não me falou dos transtornos que enfrentaria. 
Vou poupar meus leitores dos detalhes cansativos. Mas é claro que tive uma dificuldade imensa de falar com ele sempre que precisei (embora ele tivesse me garantido o contrário). Esperneei, xinguei, mas diante do temor de ficar sem nenhuma comunicação via celular num momento crítico, eu me acomodei, mas com a esperança de pular fora desse plano empresarial sem multa num belo dia de dezembro próximo (está anotado na minha agenda), segundo me informou uma atendente da Oi/Brasil Telecom num dos meus inúmeros telefonemas para o 0800 ...
Moral da história: desconfie sempre quando a esmola é grande. As empresas de telefonia se engolem num processo de autofagia empresarial e a gente, consumidor, só se ferra.
Mas, vamos dar uma de Polliana: eu tenho um teto e uma linha de telefone funcionando para ligar à operadora reclamando, enquanto centenas de pessoas na região serrana do Rio de Janeiro estão incomunicáveis, muitas sem ter o que comer, beber ...

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