Hoje acordei em Cáceres, segui de carona para Cuiabá, dirigi pela primeira vez uma caminhonete S10 cabine dupla (de um amigo que me deu carona e precisava de um "motorista" que conduzisse seu veículo do aeroporto até a garagem de outro amigo), cheguei em casa e mal tive tempo de me arrumar para um compromisso profissional que acabou furando. Aproveitei para ir ao supermercado comprar algumas coisas básicas para o dia a dia.
Tudo isso não tem a menor importância diante do que acabo de assistir no Jornal Nacional. Cenas horríveis das consequências das chuvas pelo Brasil. Casas cheias de água suja, pessoas colocando móveis e eletrodomésticos em cima de bujões de gás e cadeiras, casas e prédios desabando e soterrando as pessoas. O mais triste é que, segundo os especialistas, não há soluções fáceis: a cidade cresceu demais.
Fico pensando em cidades como Cuiabá que também está crescendo demais e de forma totalmente desordenada, sem deixar alternativas para que a água da chuva encontre espaço para se espalhar. É assim em Cáceres também. Os administradores canalizam os córregos e rios para permitir a urbanização e quando chove demais córregos e rios transbordam.
Como falta planejamento em nossas cidades!
Mas o pior veio depois com imagens de dois hospitais públicos em Porto Velho, onde o governador decretou estado de calamidade pública na saúde. Pessoas "internadas" à espera de cirurgias e tratamento em cadeiras, no chão; um preso acorrentado à maca, com duas pernas quebradas, à espera de uma cirurgia há 10 meses!
Talvez essa situação não seja muito diferente da que ocorre há meses nos prontos socorros de Várzea Grande e Cuiabá, e em outras cidades brasileiras.
Como falta planejamento em nossas cidades!
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