terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Falta de planejamento

Hoje acordei em Cáceres, segui de carona para Cuiabá, dirigi pela primeira vez uma caminhonete S10 cabine dupla (de um amigo que me deu carona e precisava de um "motorista" que conduzisse seu veículo do aeroporto até a garagem de outro amigo), cheguei em casa e mal tive tempo de me arrumar para um compromisso profissional que acabou furando. Aproveitei para ir ao supermercado comprar algumas coisas básicas para o dia a dia.
Tudo isso não tem a menor importância diante do que acabo de assistir no Jornal Nacional. Cenas horríveis das consequências das chuvas pelo Brasil. Casas cheias de água suja, pessoas colocando móveis e eletrodomésticos em cima de bujões de gás e cadeiras, casas e prédios desabando e soterrando as pessoas. O mais triste é que, segundo os especialistas, não há soluções fáceis: a cidade cresceu demais.
Fico pensando em cidades como Cuiabá que também está crescendo demais e de forma totalmente desordenada, sem deixar alternativas para que a água da chuva encontre espaço para se espalhar. É assim em Cáceres também. Os administradores canalizam os córregos e rios para permitir a urbanização e quando chove demais córregos e rios transbordam.
Como falta planejamento em nossas cidades!
Mas o pior veio depois com imagens de dois hospitais públicos em Porto Velho, onde o governador decretou estado de calamidade pública na saúde. Pessoas "internadas" à espera de cirurgias e tratamento em cadeiras, no chão; um preso acorrentado à maca, com duas pernas quebradas, à espera de uma cirurgia há 10 meses!
Talvez essa situação não seja muito diferente da que ocorre há meses nos prontos socorros de Várzea Grande e Cuiabá, e em outras cidades brasileiras.
Como falta planejamento em nossas cidades!

Nenhum comentário: