Acabei de ler no portal Terra que jornalistas e torcedores em geral estão enfrentando muitos problemas durante a Copa do Mundo na África do Sul: roubos, dificuldades de acesso aos estádios por causa do trânsito, insegurança em geral.
Não é fácil organizar um evento desse porte, que junta gente (em geral, fanática) de várias partes do mundo, com culturas e idiomas diferentes. Esse é um desafio que enfrentaremos (inclusive, nós de Cuiabá) daqui a quatro anos. Não tenho a pretensão de falar da situação no resto do Brasil, mas aqui em Cuiabá dá até um frio na barriga imaginar o caminhão de problemas a serem resolvidos.
Insegurança, trânsito, deficiência em transporte público são alguns dos gargalos de uma cidade que tem a sua beleza e seus encantos, mas ainda deixa muito a desejar como capital de um estado célebre pelos números do agronegócio.
Há dias estamos enfrentando dificuldades decorrentes da deficiente coleta de lixo e, segundo a empresa (ir) responsável, falta lugar adequado para despejar as toneladas de sujeira coletadas diariamente. Dá para ver o lixo acumulado nas calçadas ou espalhados pela ação de animais ou vândalos.
Sem falar nas calçadas praticamente inexistentes. Há poucos dias minhas irmãs, de passagem por Cuiabá, andaram enfrentando o desafio de caminhar pelas vias públicas de um dos bairros mais charmosos da capital. Calçadas irregulares, com mato, lixo e buracos, quando não invadidas por veículos.
Gostaria de poder só entoar loas a Cuiabá, mas meu papel como cidadã e jornalista é apontar problemas, a tempo de serem sanados. A solução depende dos administradores eleitos por nós, porém depende muito também da nossa consciência e posicionamento como cidadãos.
Que cidade queremos para viver?
Que cidade queremos para viver?
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