Não poderia começar a semana (de fato) sem comentar as imagens (incômodas e que não saem da minha cabeça) das cenas de tortura num presídio de Santa Catarina. Como não vi a matéria completa, só hoje fiquei sabendo que as imagens seriam de fevereiro de 2008. Vi o governador de Santa Catarina dizendo que os responsáveis devem ser punidos rigorosamente, mas fiquei com uma sensação de déjà vu.
Todo mundo está careca de saber que esse tipo de coisa acontece rotineiramente nas delegacias e presídios do país. Há muitos anos li um livro que até hoje não esqueci: "Lúcio Flávio - o passageiro da agonia", escrito pelo jornalista José Louzeiro, um dos melhores livros-reportagens que conheço. As descrições das torturas e humilhações sofridas pelo assaltante - que tinha uma inteligência acima da média e foi o primeiro a questionar a diferença entre policiais e bandidos - são de embrulhar o estômago de qualquer um. A cultura da violência persiste e o que me espanta é ver as autoridades fazendo uma cara de surpresa como se vivêssemos em outro mundo.
Mas, de qualquer maneira, acho que é sempre é válido (embora doloroso) que essas notícias venham á tona. Quem sabe um dia essa cultura deixa de existir ou realmente se torne um traço de um passado vergonhoso?
Gostaria de comentar uma notícia bacana: li em O Filtro que "as principais entidades civis contra a corrupção estão se mobilizando para lançar em 2010 uma campanha, pela internet, contra os candidatos ficha suja e contra fraudes e desvios de dinheiro em campanhas eleitorais". É uma iniciativa muito boa porque a parte da sociedade que não rouba, não corrompe e não se beneficia das safadezas não pode ficar dependendo da boa vontade do atual Congresso e nem permanecer calada, simplesmente se queixando da política e dos políticos. Política, polícia se tornaram sinônimos de coisa ruim, mas a gente tem que acreditar na possibilidade de resgatar e reforçar o lado bom da sociedade. A internet pode ser uma arma poderosa nesse sentido.
Será que estou sendo excessivamente otimista?
Todo mundo está careca de saber que esse tipo de coisa acontece rotineiramente nas delegacias e presídios do país. Há muitos anos li um livro que até hoje não esqueci: "Lúcio Flávio - o passageiro da agonia", escrito pelo jornalista José Louzeiro, um dos melhores livros-reportagens que conheço. As descrições das torturas e humilhações sofridas pelo assaltante - que tinha uma inteligência acima da média e foi o primeiro a questionar a diferença entre policiais e bandidos - são de embrulhar o estômago de qualquer um. A cultura da violência persiste e o que me espanta é ver as autoridades fazendo uma cara de surpresa como se vivêssemos em outro mundo.
Mas, de qualquer maneira, acho que é sempre é válido (embora doloroso) que essas notícias venham á tona. Quem sabe um dia essa cultura deixa de existir ou realmente se torne um traço de um passado vergonhoso?
Gostaria de comentar uma notícia bacana: li em O Filtro que "as principais entidades civis contra a corrupção estão se mobilizando para lançar em 2010 uma campanha, pela internet, contra os candidatos ficha suja e contra fraudes e desvios de dinheiro em campanhas eleitorais". É uma iniciativa muito boa porque a parte da sociedade que não rouba, não corrompe e não se beneficia das safadezas não pode ficar dependendo da boa vontade do atual Congresso e nem permanecer calada, simplesmente se queixando da política e dos políticos. Política, polícia se tornaram sinônimos de coisa ruim, mas a gente tem que acreditar na possibilidade de resgatar e reforçar o lado bom da sociedade. A internet pode ser uma arma poderosa nesse sentido.
Será que estou sendo excessivamente otimista?
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