Acordei me coçando para escrever sobre a noite de ontem no Festival Calango. Foi muito legal! Como eu queria assistir a uma série de apresentações que começava às 20h e terminaria por volta de meia-noite, e contava com atrasos habituais nesse tipo de evento, cheguei à Praça das Bandeiras pouco depois das 8h. Encontrei uma multidão! O vocalista de uma das bandas que se apresentou falou num público de cerca de 3 mil pessoas. Tentei lembrar os velhos tempos de repórter de geral e calcular o público presente, mas nunca fui boa nisso. Mas vamos lá, acredito que deveria ter nesse momento umas 1.200 pessoas, porém considerando o público circulante, eu diria que nunca fui a um evento com tanta gente em Cuiabá.
Como cheguei sozinha, fiquei meio assustada procurando meus amigos que ficaram de ir. O público era muito jovem (menos de 20 anos) e bastante animado. Consegui localizar um amigo jornalista que se destacava pela altura e me juntei ao grupo, depois fui encontrando outras pessoas amigas.
Para minha surpresa a apresentação da Lu Bonfim começou logo depois, quase na hora marcada. Ela fez um show ótimo, com sua presença e voz marcantes, porém teve a missão espinhosa de tocar entre duas bandas de rock. Ou seja, o público que estava na frente não queria saber de samba naquele momento, mas ela deu conta do recado.
Depois teve mais três bandas de rock: uma de Cuiabá (Os Inimitáveis) e duas do Sul (Newilton do Paraná e Cassim e Barbaria de Santa Catarina). Não prestei tanta atenção (estava encantada com os rapazes que ficam dançando break), mas achei o som bem legal, principalmente de uma das duas sulistas (acho que foi a de SC) que mandou uma citação musical de Hermeto Paschoal e falou do músico para um público que praticamente o desconhece.
O mais incrível é que as apresentações se sucediam numa rapidez impressionante, já que foram montados "dois" palcos num só, ou seja, quando um grupo estava se apresentando, a equipe de produção já ia preparando a estrutura para o próximo. Show de bola!
Quando Paulo Monarco começou a se apresentar, meus amigos e eu nos aproximamos do palco e aí deu pra sentir a mudança gradual do público. Os meninos sem camisa, que ficam pulando e a gente fica sem saber se estão dançando ou brigando, foram indo embora e ficou o pessoal mais velho ou alternativo. Paulo Monarco foi ótimo como sempre (é incrível como ele cresce no palco) e mandou as composições conhecidas de seu público (estava com saudades de ouvi-lo).
Logo depois entrou Toninho Horta. Não sabia o que esperar, pois fazia tempo que não o via. Na apresentação de mais ou menos meia hora (foi o padrão), tocou músicas que eu conhecia: "Beijo partido", "Manuel o Audaz" e outras cujo nomes não me lembro, mas que fazem parte do disco "Terra dos pássaros". Foi muito gostoso relembrar aquela sonoridade que embalou parte da minha juventude e engraçado ver o Toninho (cinquentão? sessentão?) no palco. Ele estava bastante simpático e comunicativo e falou de um trabalho novo que está fazendo com músicos da nova geração. Quando terminou a apresentação (sem bis!) havia a possibilidade, segundo a organização, de falar com os músicos, tirar fotos. O amigo que estava comigo até sugeriu que eu fosse, mas fiquei com preguiça. Falar o que? Preferi aguardar a apresentação de Ebinho Cardoso - outra grande presença no palco. Ebinho é alto e sem grande esforço domina a cena com seu baixo e sua voz. A surpresa ficou por conta do tecladista que o acompanhou (cujo nome não gravei). Muito bom! Os outros músicos (o baixista Samuel Smith e o baterista Sandro Souza) mostraram o talento de sempre.
Depois dessa apresentação, fizemos o último deslocamento da noite para assistir ao show do Marku Ribas. Muito bom! Confesso que não conhecia nada desse músico. Ótimo cantor, ótima presença no palco, ótima banda e suas músicas - uma mistura de ritmos brasileiros - conseguiram fazer dançar a plateia que, naquela altura do campeonato (1 hora?), já não era tão numerosa. Depois dele ainda teve uma banda local (Linha Dura), mas não fiquei para assistir.
A se criticar apenas a falta de iluminação nas vias laterais da Praça das Bandeiras e de policiamento do lado de fora. Mesmo assim não vi uma briga sequer. Outra crítica: só vi quatro banheiros químicos, que ficam totalmente escuros. Ah, a latinha de Skol custava R$ 3!
Em compensação, o vento estava uma delícia e, por alguns instantes, tive até a ilusão de que estava no Rio de Janeiro. O tremular das bandeiras que dão nome à praça davam um encanto especial e me ajudavam a lembrar que eu estava em Cuiabá mesmo. Mas seria ótimo se Cuiabá tivesse mais eventos como esse.
Como cheguei sozinha, fiquei meio assustada procurando meus amigos que ficaram de ir. O público era muito jovem (menos de 20 anos) e bastante animado. Consegui localizar um amigo jornalista que se destacava pela altura e me juntei ao grupo, depois fui encontrando outras pessoas amigas.
Para minha surpresa a apresentação da Lu Bonfim começou logo depois, quase na hora marcada. Ela fez um show ótimo, com sua presença e voz marcantes, porém teve a missão espinhosa de tocar entre duas bandas de rock. Ou seja, o público que estava na frente não queria saber de samba naquele momento, mas ela deu conta do recado.
Depois teve mais três bandas de rock: uma de Cuiabá (Os Inimitáveis) e duas do Sul (Newilton do Paraná e Cassim e Barbaria de Santa Catarina). Não prestei tanta atenção (estava encantada com os rapazes que ficam dançando break), mas achei o som bem legal, principalmente de uma das duas sulistas (acho que foi a de SC) que mandou uma citação musical de Hermeto Paschoal e falou do músico para um público que praticamente o desconhece.
O mais incrível é que as apresentações se sucediam numa rapidez impressionante, já que foram montados "dois" palcos num só, ou seja, quando um grupo estava se apresentando, a equipe de produção já ia preparando a estrutura para o próximo. Show de bola!
Quando Paulo Monarco começou a se apresentar, meus amigos e eu nos aproximamos do palco e aí deu pra sentir a mudança gradual do público. Os meninos sem camisa, que ficam pulando e a gente fica sem saber se estão dançando ou brigando, foram indo embora e ficou o pessoal mais velho ou alternativo. Paulo Monarco foi ótimo como sempre (é incrível como ele cresce no palco) e mandou as composições conhecidas de seu público (estava com saudades de ouvi-lo).
Logo depois entrou Toninho Horta. Não sabia o que esperar, pois fazia tempo que não o via. Na apresentação de mais ou menos meia hora (foi o padrão), tocou músicas que eu conhecia: "Beijo partido", "Manuel o Audaz" e outras cujo nomes não me lembro, mas que fazem parte do disco "Terra dos pássaros". Foi muito gostoso relembrar aquela sonoridade que embalou parte da minha juventude e engraçado ver o Toninho (cinquentão? sessentão?) no palco. Ele estava bastante simpático e comunicativo e falou de um trabalho novo que está fazendo com músicos da nova geração. Quando terminou a apresentação (sem bis!) havia a possibilidade, segundo a organização, de falar com os músicos, tirar fotos. O amigo que estava comigo até sugeriu que eu fosse, mas fiquei com preguiça. Falar o que? Preferi aguardar a apresentação de Ebinho Cardoso - outra grande presença no palco. Ebinho é alto e sem grande esforço domina a cena com seu baixo e sua voz. A surpresa ficou por conta do tecladista que o acompanhou (cujo nome não gravei). Muito bom! Os outros músicos (o baixista Samuel Smith e o baterista Sandro Souza) mostraram o talento de sempre.
Depois dessa apresentação, fizemos o último deslocamento da noite para assistir ao show do Marku Ribas. Muito bom! Confesso que não conhecia nada desse músico. Ótimo cantor, ótima presença no palco, ótima banda e suas músicas - uma mistura de ritmos brasileiros - conseguiram fazer dançar a plateia que, naquela altura do campeonato (1 hora?), já não era tão numerosa. Depois dele ainda teve uma banda local (Linha Dura), mas não fiquei para assistir.
A se criticar apenas a falta de iluminação nas vias laterais da Praça das Bandeiras e de policiamento do lado de fora. Mesmo assim não vi uma briga sequer. Outra crítica: só vi quatro banheiros químicos, que ficam totalmente escuros. Ah, a latinha de Skol custava R$ 3!
Em compensação, o vento estava uma delícia e, por alguns instantes, tive até a ilusão de que estava no Rio de Janeiro. O tremular das bandeiras que dão nome à praça davam um encanto especial e me ajudavam a lembrar que eu estava em Cuiabá mesmo. Mas seria ótimo se Cuiabá tivesse mais eventos como esse.
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