Ontem à tarde vi um filme muito gostoso, daqueles estilo sessão da tarde. Foi uma indicação de uma amiga, Mônica. Apesar da despretensão da proposta, ele fez me pensar e tocou fundo no meu coração. Chama-se "Tinha que ser você", um título bobo que nada tem a ver com o original "Last chance Harvey" - alguma coisa como "Última chance (no sentido de oportunidade) Harvey".
Harvey é o nome do protagonista, interpretado por Dustin Hoffman. Ele está tão fofo! E a "moça" da história é Emma Thompson, uma atriz inglesa fabulosa. Só a interpretação dos dois vale o filme, dirigido por um novato, Joel Hopkins.
Trata-se da história de um sessentão solitário, profissionalmente fracassado, desajeitado, que sofre um rude golpe quando vê a única filha escolher o padrasto para levá-la ao altar. Ele acaba conhecendo por acaso uma quarentona também solitária e os dois acabam vivendo uma história de amor. Não é uma história de amor arrebatadora, é mais uma amizade que vai se transformando em amor.
O filme me fez pensar em como é difícil começar uma história de amor depois de uma certa idade. Você deixa de acreditar no outro e também em si mesma. É mais "cômodo" ficar na posição já conhecida por mais que a gente deseje e sonhe com outro amor. É como se tivesse uma vozinha interna dizendo: "Você já teve suas chances, portanto ..."
Harvey é o nome do protagonista, interpretado por Dustin Hoffman. Ele está tão fofo! E a "moça" da história é Emma Thompson, uma atriz inglesa fabulosa. Só a interpretação dos dois vale o filme, dirigido por um novato, Joel Hopkins.
Trata-se da história de um sessentão solitário, profissionalmente fracassado, desajeitado, que sofre um rude golpe quando vê a única filha escolher o padrasto para levá-la ao altar. Ele acaba conhecendo por acaso uma quarentona também solitária e os dois acabam vivendo uma história de amor. Não é uma história de amor arrebatadora, é mais uma amizade que vai se transformando em amor.
O filme me fez pensar em como é difícil começar uma história de amor depois de uma certa idade. Você deixa de acreditar no outro e também em si mesma. É mais "cômodo" ficar na posição já conhecida por mais que a gente deseje e sonhe com outro amor. É como se tivesse uma vozinha interna dizendo: "Você já teve suas chances, portanto ..."
Nos filmes e romances, a gente acompanha com ansiedade os encontros e desencontros, as frases ditas e os olhares que muitas vezes falam mais do que as palavras, e torce por um final feliz. Nem sempre ele vem (como no filme "O lutador", ao qual assisti hoje e que comentarei em outra oportunidade) ou, pelo menos, vem a tempo. Mas na vida real é tão difícil lidar com os silêncios, o desaparecimento do outro e com a nossa própria dificuldade de se lançar numa relação. Cautela? Prudência? Medo de amar e se decepcionar? Sim, mas o que vale a vida sem o risco? Quando a gente sabe que tem a última chance?
2 comentários:
Tentativa de resposta para sua pergunta "quando a gente sabe que tem a última chance?"
Resposta: Não sabe. Por isso temos que ficar permanentemente abertos para aproveitar todas as chances. Quinze anos atrás eu estava certa de que haviam se esgotado todas as minhas chances. Dez anos atrás eu achei que estava aproveitando minha última chance. Hoje, desconfio que a última chance coincide com o último suspiro.
Beijo
T.
Que lindo, Terezinha! É tão bom contar com leitores atentos e sensíveis. Você deve ter razão ...
Bjs
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