Fiquei alguns dias sem postar nada novo e sei que pelo menos uma pessoa sentiu falta. Desculpe o lugar comum, mas sou da geração que cresceu lendo e se emocionando com o livro "O pequeno príncipe", do escritor/aviador francês Antoine de Saint Exupéry. "Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas". Acho que era mais ou menos isso que a raposa dizia ao pequeno príncipe e é assim que me sinto em relação aos leitores deste blog.
Andei em falta com eles nos últimos dias. Culpa do feriado, do calor, da preguiça, do ceratocone que me faz ficar "brigando" com as lentes de contato o tempo todo. Como meus óculos de grau quebraram (ainda não tive tempo de mandar fazer um novo par), ando "fugindo" da tela do computador e deixando de reproduzir neste espaço minhas divagações e reflexões.
Hoje, talvez, deveria falar sobre o fiasco inacreditável e lamentável do "maior concurso púbico do país" (274 mil candidatos inscritos), mas sinceramente nada tenho de novo a dizer, além do que já está publicado em jornais e sites mato-grossenses (aliás, achei tudo tão confuso quanto a organização do próprio concurso).
Lamento, sobretudo, o fato de a responsabilidade maior cair sobre a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), que se mostrou incapaz de organizar um concurso de tamanha envergadura. Seria a chance de Cáceres sair um pouco do ostracismo em que vive e ser protagonista de um episódio do qual o estado iria se orgulhar. Ocorreu exatamente o contrário. Por que a menção ao município de Cáceres? Por que é lá a sede administrativa da Unemat, foi lá que a instituição nasceu, cresceu e se estendeu por vários municípios de Mato Grosso.
Como trabalhei lá de 1993 a 2000, conheço muitos dos personagens envolvidos no imbróglio do concurso. Obviamente não tenho competência para julgá-los, mas uma coisa eu me sinto à vontade para dizer: a Unemat tem uma história muito bacana, é uma universidade muito jovem (o Instituto de Ensino Superior de Cáceres - IESC -, semente da Unemat, foi criado há 31 anos), que deu a oportunidade de crescer a muitos jovens do interior mato-grossense que não teriam condições econômicas de sair de suas cidades para fazer um curso superior.
Infelizmente, a Unemat também herdou os problemas crônicos que, na minha opinião, prejudicam demais o desenvolvimento de municípios como Cáceres e são típicos de outras universidades públicas mais antigas: o corporativismo, o interferência da política partidária mais rastaquera, a divisão por grupos que se engalfinham pelo poder. Aos amigos, tudo; aos inimigos, o ostracismo.
A Unemat trouxe coisas boas para Cáceres, mas poderia ter reflexos positivos muitos maiores para a comunidade, se tivesse uma política de extensão mais contundente e se cada um pensasse mais em termos coletivos e menos no crescimento pessoal.
Andei em falta com eles nos últimos dias. Culpa do feriado, do calor, da preguiça, do ceratocone que me faz ficar "brigando" com as lentes de contato o tempo todo. Como meus óculos de grau quebraram (ainda não tive tempo de mandar fazer um novo par), ando "fugindo" da tela do computador e deixando de reproduzir neste espaço minhas divagações e reflexões.
Hoje, talvez, deveria falar sobre o fiasco inacreditável e lamentável do "maior concurso púbico do país" (274 mil candidatos inscritos), mas sinceramente nada tenho de novo a dizer, além do que já está publicado em jornais e sites mato-grossenses (aliás, achei tudo tão confuso quanto a organização do próprio concurso).
Lamento, sobretudo, o fato de a responsabilidade maior cair sobre a Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), que se mostrou incapaz de organizar um concurso de tamanha envergadura. Seria a chance de Cáceres sair um pouco do ostracismo em que vive e ser protagonista de um episódio do qual o estado iria se orgulhar. Ocorreu exatamente o contrário. Por que a menção ao município de Cáceres? Por que é lá a sede administrativa da Unemat, foi lá que a instituição nasceu, cresceu e se estendeu por vários municípios de Mato Grosso.
Como trabalhei lá de 1993 a 2000, conheço muitos dos personagens envolvidos no imbróglio do concurso. Obviamente não tenho competência para julgá-los, mas uma coisa eu me sinto à vontade para dizer: a Unemat tem uma história muito bacana, é uma universidade muito jovem (o Instituto de Ensino Superior de Cáceres - IESC -, semente da Unemat, foi criado há 31 anos), que deu a oportunidade de crescer a muitos jovens do interior mato-grossense que não teriam condições econômicas de sair de suas cidades para fazer um curso superior.
Infelizmente, a Unemat também herdou os problemas crônicos que, na minha opinião, prejudicam demais o desenvolvimento de municípios como Cáceres e são típicos de outras universidades públicas mais antigas: o corporativismo, o interferência da política partidária mais rastaquera, a divisão por grupos que se engalfinham pelo poder. Aos amigos, tudo; aos inimigos, o ostracismo.
A Unemat trouxe coisas boas para Cáceres, mas poderia ter reflexos positivos muitos maiores para a comunidade, se tivesse uma política de extensão mais contundente e se cada um pensasse mais em termos coletivos e menos no crescimento pessoal.
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