Hoje, depois de mais uma noitada no Chorinho em plena quarta-feira, meu assunto não poderia ser outro. O mundo continua girar, pessoas compram carros, outras enfrentam ônibus, trens, vans e outros meios de transporte feito sardinhas em lata; outras sequer têm motivos para sair de casa e outra nem têm casa. Eu sei, mas a energia do samba circula em todas as vias do meu corpo e sigo em frente, mais feliz.
Se existe reencarnação acho que um dia vivi num meio onde todos transpiravam samba. Caetano disse: "Eu sou neguinha". Eu digo "Eu fui neguinha". O samba me faz vencer a minha timidez e me transporta para a avenida, para o morro, para qualquer lugar onde as pessoas sejam capazes de se reunir em torno desse ritmo tão brasileiro.
Algumas das melhores lembranças da minha infância estão associadas à avenida Rio Branco no Rio de Janeiro, onde, ao lado de meu cunhado César vi desfilar blocos como o Cacique de Ramos e Bafo de Onça. Foi uma emoção indescritível. Mais tarde, tive o privilégio de conhecer a Marquês de Sapucaí, transformada em Sambódromo pelo ex-governador Leonel Brizola. Como repórter da revista Veja, assisti aos desfiles por alguns anos seguidos e tive acesso a camarotes,pista e - meu lugar preferido - concentração. A gente ralava muito, mas era muito gostoso também.
Poderia ficar horas aqui falando do samba, mas tenho que ir. Antes quero contar que decidi ontem que vou aprender a "tocar pandeiro para o mundo sambar". Se conseguir, vou me sentir uma mulher realizada.
Se existe reencarnação acho que um dia vivi num meio onde todos transpiravam samba. Caetano disse: "Eu sou neguinha". Eu digo "Eu fui neguinha". O samba me faz vencer a minha timidez e me transporta para a avenida, para o morro, para qualquer lugar onde as pessoas sejam capazes de se reunir em torno desse ritmo tão brasileiro.
Algumas das melhores lembranças da minha infância estão associadas à avenida Rio Branco no Rio de Janeiro, onde, ao lado de meu cunhado César vi desfilar blocos como o Cacique de Ramos e Bafo de Onça. Foi uma emoção indescritível. Mais tarde, tive o privilégio de conhecer a Marquês de Sapucaí, transformada em Sambódromo pelo ex-governador Leonel Brizola. Como repórter da revista Veja, assisti aos desfiles por alguns anos seguidos e tive acesso a camarotes,pista e - meu lugar preferido - concentração. A gente ralava muito, mas era muito gostoso também.
Poderia ficar horas aqui falando do samba, mas tenho que ir. Antes quero contar que decidi ontem que vou aprender a "tocar pandeiro para o mundo sambar". Se conseguir, vou me sentir uma mulher realizada.
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