Estou ainda sob inpacto da leitura da nota sobre o julgamento do coronel da PM e ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, mandante do crime da motosserra. Relembrar o caso chega a dar frio na espinha pelos detalhes de perversidade da morte da vítima, em 1996, após uma sessão de tortura. No blog Ofiltro, leio também sobre uma pesquisa realizada pela Fiocruz em todo país com jovens entre 15 e 19 anos que conclui que meninas sofrem agressões dos parceiros e os agridem na mesma proporção. Sabe aquela história de "um tapinha não dói", pois é, percebo com tristeza uma cultura de violência que prevalece no lar, na escola, na rua.
Leio com surpresa e deleite a crônica postada por Bernadete Piassa em seu blog Alma brasileira. Ela fala a partir de experiência própria da capacidade de artistas exorcizarem seus demônios internos por meio da arte. Quem mata, tortura são os chamados normais.
Eu me lembrei dos contos de uma das minhas amigas mais queridas de Cáceres, a professora de literatura brasileira Vera Maquêa. Seus textos de ficção me surpeenderam pela forte carga de violência dos personagens. Eu me lembro também que quando era menina inventava histórias para minhas bonecas que, aparentemente, nada tinham a ver com a bucólica rotina de uma garota de classe média no ainda pacífico Rio de Janeiro dos anos 60.
Hoje, não tenho conseguido mais exorcizar meus fantasmas por meio da ficção, depois que me vi aprisionada pelas amarras do jornalismo.
Leio com surpresa e deleite a crônica postada por Bernadete Piassa em seu blog Alma brasileira. Ela fala a partir de experiência própria da capacidade de artistas exorcizarem seus demônios internos por meio da arte. Quem mata, tortura são os chamados normais.
Eu me lembrei dos contos de uma das minhas amigas mais queridas de Cáceres, a professora de literatura brasileira Vera Maquêa. Seus textos de ficção me surpeenderam pela forte carga de violência dos personagens. Eu me lembro também que quando era menina inventava histórias para minhas bonecas que, aparentemente, nada tinham a ver com a bucólica rotina de uma garota de classe média no ainda pacífico Rio de Janeiro dos anos 60.
Hoje, não tenho conseguido mais exorcizar meus fantasmas por meio da ficção, depois que me vi aprisionada pelas amarras do jornalismo.
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