A cigarra voltou ontem, com força total. Depois do ensaio do madrigal que não aconteceu por falta de integrantes e se transformou por isso mesmo numa sessão de terapia de grupo muito proveitosa diga-sede passagem, fui ao Chorinho.
Tomei uma cerveja e duas águas (gasto de pouco mais de R$ 7) e me diverti muito, apesar dos problemas, da corrupção no país, das injustiças, da solidão que às vezes bate à minha porta, etc, etc. Cantei (várias músicas relacionadas à tristeza, quase todas mandando a tristeza embora) e dancei bastante. Encontrei um ótimo parceiro de dança, reencontrei dois amigos que não via há anos.
Saí de lá mais tarde do que devia e pretendia (esse é o problema) e a festa ainda não tinha acabado.
O Marinho - o incansável tocador do violão de sete cordas, dono e maestro do Chorinho - tem razão quando me chamou atenção na chegada por eu andar meio sumida: "Você não vai achar nada melhor fora daqui".
2 comentários:
Martha, você falando em solidão? Não é possível...Com esse coração jovem, esse jeito de mulher faceira, olhar brilahnte,fina flor da cultura poética, não pode estar sentindo solidão, não pode estar amando ninguém. Voce é muito jovem e deve preencher esse coração com sonhos que se realizarão breve. Nada de solidão, minha amiga. Veja esta minha poesia para voce."Como amar ninguém perdidamente,
Se o amor é força, vida, alma, esplendor?...
O mundo se torna pequeno repentinamente,
Quando acontece no coração o milagre do amor!...
O amor nos faz feliz como uma canção
Nos faz um bem, podendo até nos iludir
E ainda que esse amor nos fere o coração
Nosso desejo é desse prato repetir.
Como amar Este e Aquele, só por amar?!..
Se o amor é desejo, é dedicação, é ternura...
O amor é um prazer que faz o corpo levitar!..
Então Martha, ficar na solidão é loucura...!
É isso ai, minha amiga, um grande abraço meu e da Marília...Somos seus fâs...
Obrigada!
A solidão faz parte do processo do SER humano.
Lembranças à Marília!
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