quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bordadeiras

Ontem optei por não escrever. O fato de ter trabalhado bastante de manhã e à tarde não é desculpa. Na verdade, achei que não tinha o que dizer. Ou então, o que tinha de dizer era um pouco complexo demais, aborrecido demais até para mim. Sabe aquela coisa de há ocasiões em que é melhor permanecer calado?
Ando assim, sem vontade de falar. Nem de cantar, ando com vontade. Mas é um estado transitório, espero. Sabe quando dá um cansaço de falar das coisas?
Ontem, assisti à reportagem sobre pai e filho espancados porque confundidos com um casal gay. Achei tão triste ... Não seria menos triste se realmente fossem um casal gay, porém a intolerância de parte da sociedade - tão permissiva com outras coisas - não suporta nem carinho entre pai e filho. O que é isso?
Fico deprimida de assistir a tantas cenas de violência. Todo dia tem roubo de escola em Cuiabá. É impressionante! Os ladrões entram com facilidade, levam computadores, dinheiro, aparelhos de televisão e nada consegue deter a ação criminosa.
Em outros níveis da sociedade, ladrões levam nosso dinheiro e bens por meio da corrupção, da ineficiência. Mais uma vez, nada parece conseguir deter a ação criminosa, tanto que temos ladrões senadores, deputados federais, prefeitos, secretários de estado e vereadores.
Não vou terminar esse post só com constatações amargas. Ontem, conversei com uma mulher incrível. Ela se chama Louriza e é mãe do Leonardo Yule, aquele violonista de quem falei bem há alguns dias. Pois bem, ela coordena um projeto muito legal em Chapada dos Guimarães com bordadeiras, a partir de uma metodologia chamada Matizes Bordados Dumont. Esse é o assunto da minha matéria amanhã no Ilustrado do Diário de Cuiabá. Entrem no site http://www.diariodecuiaba.com.br/ e leiam se tiverem curiosidade. Infelizmente o site não traz fotos.
Para conhecer mais sobre a proposta original (eu confesso que não conhecia), entrem no site http://www.matizesbordadosdumont.com/ É uma história linda que vale a pena conhecer.

Um comentário:

Dete disse...

Legal a materia no jornal e o trabalho das mulheres. Me lembrou da Casa do Massa Barro, de Corumba.