sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

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Acabei de ouvir o personagem do ator Herson Capri, que nem sabia que trabalhava na novela "Insensato coração", dizer "Merda".
Engraçado, acho que estou defasada: eu pensava que não podia dizer palavrão na novela das oito da Globo. Aliás, o "padrão de qualidade" da velha senhora anda bem esquisito.
Ontem, me abandonei à frente da TV na hora do Big Brother Brasil. É muita baixaria. Estou chovendo no molhado, né?
Em tese deveria ser impossível reunir tanta gente chata numa casa e isso ainda dar ibope. É bem verdade que a décima-primeira edição do reality não deve estar mais agradando tanto porque mesmo minha filha que gosta tanto do BBB anda reclamando do povo ...
Ontem tinha uma personagem (aquilo não pode ser real) que ficava andando atrás do cara que ficou com ela no início mas que saiu aí voltou e agora está injuriado com ela porque ela ficou (ou quase ficou, sei lá) com outro nesse meio tempo. Trêbada, ela sentou no colo do cara, foi atrás dele no banheiro, no quarto ...
Outro personagem, o gay que ficou, tomou um porre, rebolou, fez o diabo. Teve uma festa, animada pela Preta Gil, e as mulheres rebolaram, rebolaram. rebolaram.
Enfim, os palavrões abundam e tem um cara chato pra caramba que fala horrores para os outros integrantes e ja foi eleito o "mala" desta edição. Sempre tem que ter um, né?
Mas o mais deprimente é ver o Pedro Bial, bom jornalista, poeta itinerante nos anos 80, fazendo das tripas coração para dar alguma graça às suas intervenções. Ele deve ganhar regiamente para fazer isso, mas não acredito que se orgulhe do que faz.
Enfim, a cada edição "novos heróis" se constroem nessa lamentável fábrica de novos talentos, caras, bundas e peitos para os sites de fofoca e revistas masculinas.

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