sexta-feira, 3 de julho de 2009

No ar

Parece até mentira, mas entre o último post e este estive no Sul do país. Como finalista de um prêmio de jornalismo (o Massey Ferguson), recebi passagens e hospedagem para dar um "pulo" em Porto Alegre. Foi cansativo, mas muito gostoso.
Saí de Cuiabá no final da tarde de quarta-feira depois de um exaustivo dia de trabalho e cheguei a Porto Alegre quase meia-noite. No caminho, entre uma conversa e outra com algum companheiro de viagem mais interessante, li a revista da Gol de cabo a rabo (muito boa, aliás, ao contrário dos lanchinhos servidos a bordo, argh!).
Encontrei-me no aeroporto com meus companheiros de prêmio e seguimos para o hotel, todos exaustos. O quarto do hotel era meio gelado e barulhento e acordei ontem muito cansada. Reencontrei alguns companheiros no café da manhã e seguimos para o local do evento, o Terra Ville, um condomînio de luxo em Belém Novo, bem distante do Centro.
Foi legal porque no caminho deu pra conhecer um pouquinho de Porto Alegre. Vi o Estádio do Internacional, que pareceu a todos menor depois do jogo da noite de quarta-feira em que o time da casa empatou, mas perdeu; o Guaíba e mutas áreas verdes.
A entrega dos prêmios aos vencedores nas cinco categorias (jornal, revista, internet, fotografia e TV) aconteceu durante o almoço no restaurante Nossa Querência e foi rápida, emocionante e informal. Pelo segundo ano consecutivo, fui e voltei finalista. Claro que fiquei frustrada, mas não chateada porque percebi que um dos meus concorrentes (que venceu) teria mais chances: uma ampla reportagem sobre 100 anos de migração japonesa no Brasil assinada pelo veterano Geraldo Hasse (que mora em Porto Alegre) e Mônica Canejo (que mora em São Paulo).
Fiquei feliz com a vitória de alguns jornalistas que conheci lá e com os quais simpatizei muito, como Geovana Pagel (Agência de Notícias Brasil Árabe), que ganhou na categoria internet com Isaura Daniel, e César Dassie que venceu na categoria TV (Programa Globo Rural - TV Globo/SP).
Após fotos, abraços e despedidas, a maior parte da turma foi de ônibus para o aeroporto, onde cada um seguiu seu destino. Diante de uma espera de uma hora até o momento do embarque, mais conexão em Congonhas e o tédio de muitas horas de voo, decidi me dar de presente um livro. Queria comprar a biografia de Carmem Miranda de Ruy Castro, mas na falta do livro, optei pela biografia de Tim Maia, de Nélson Motta, que devorei até chegar em casa, quase 1 hora da madrugada. Estou amando o livro! A história do Tim é muito interessante e o texto bem leve. Além do mais, a maior parte dos episódios narrados envolve fatos, lugares, pessoas e acontecimentos muito próximos de mim.
Voltei a Cuiabá cansada e com uma dificuldade de botar os pés e a cabeça no chão novamente. Parece que continuo viajando ...

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