Tenho um problema na visão aparentemente besta mas que me incomoda bastante, como já contei em outro post: o ceratocone. É difícil de explicar e eu acabo me irritando com o mal em si, que afeta minha visão, e a dificuldade de as pessoas entenderem por que simplesmente eu insisto em não usar óculos se as lentes de contato estão me irritando.
Desde o final do ano passado o ceratocone, entre outros problemas, vem me tirando do sério. Atrapalha meu humor, minha autoestima e minha capacidade de trabalho. A situação ficou muito ruim há umas duas semanas e, graças à interferência de uma colega de trabalho, fui a um novo oftalmologista em Cuiabá, novo para mim que há seis anos frequentava o mesmo profissional.
Além dele ter sido altamente atencioso comigo e ter parecido compreender a dimensão do meu sofrimento, hoje finalmente ele me deu um "diagnóstico" após vários exames. No caso do meu olho esquerdo, que sempre foi o pior, ele não vê muita saída a não ser o transplante de córnea. No caso do olho direito, ele me falou de uma técnica nova, corneal cross link, que vem sendo usada em alguns centros no Rio de Janeiro e Estado de São Paulo. É uma esperança e, literalmente, uma luz no fim do túnel!
Por conta disso, entrei no google e acabei de descobrir um blog direcionado ao ceratocone e que fala exatamente do cross link.
Sei que há coisas bem piores no mundo, mas é impressionante como a visão - ou melhor, a redução na nossa acuidade visual - apavora e saber que outras pessoas estão ligadas no assunto é, no mínimo, confortante.
Em termos concretos, pretendo consultar um especialista que já trabalha com essa técnica assim que for possível para ver se ela se aplica ao meu caso e retornar ao meu novo oftalmologista para fazer um teste de lentes de modo a ver se encontramos uma lente que me traga um pouco mais de conforto e de visão. Mas ele já me adiantou que não pode garantir que vamos ter sucesso e que não quer que eu tenha despesas desnecessárias. Parece pouco, mas é tão bom a gente lidar com profissionais sinceros, mas que não deixam de nos dar uma pontinha de esperança.
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