sexta-feira, 24 de julho de 2009

Com as próprias asas

Faz frio em Cuiabá! Fui almoçar no Shopping Pantanal, perto do meu local de trabalho, e foi gostoso ver uma outra paisagem, com pessoas super agasalhadas. Parecia até que eu estava em São Paulo, embora ainda fosse possível encontrar pessoas de camiseta, bermudas, chinelos e sandálias. Tem gente que sai de casa e não acredita no frio, ou então não tem casaco, ou vai ver que não sente frio mesmo.
Eu fui bem preparada, de suéter, meias e sapatos fechados, Estou com frio em dobro (ou em triplo) porque fico pensando em minha filha num ônibus a caminho de Belo Horizonte, onde participará a partir de amanhã de um Encontro Nacional de Estudantes de Arquietetura (Enea). Enquanto isso, a mais nova está seguindo de carona para Cáceres, cidade famosa pelo calor, mas que também tem um frio de lascar, devido ao famoso "vento sul" que vem das Cordilheiras dos Andes.
Tento manter minha cabeça ocupada para não ficar pensando demais nas minhas meninas. Triste sina de mãe: quando os filhos estão juntos nos pertubam, sugam nossa alma; quando estão distantes, deixam nosso coração apertadinho. Como disse, minha sobrinha e amiga Dete, mais experiente que eu (tem três filhos e eles já estão um pouco mais crescidos): "É bom vê-los voando com as próprias asas". É bom sim, mas que deixa nosso coração apertado, ah isso deixa.

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