segunda-feira, 14 de julho de 2008

Consciente/inconsciente

Hoje eu me senti muito cansada. Cansada de cuidar de filha, de pagar contas, escrever sobre agronegócio. Me deu vontade de tirar férias, passar uns dias na beira do mar, só ouvindo o barulho da água e sentindo aquela brisa gostosa. E o sol queimar na pele, sem medo de pegar câncer ou ficar velha.
Ah, acho que um dos momentos mais divinos da minha vida foi um fim de tarde em Ubatuba (SP) quando eu tinha uns 15 anos. Eu e minhas sobrinhas fomos a uma praia que estava completamente deserta. Foi tão gostoso. deu uma sensação tão grande de plenitude que nunca mais me esqueci daquele momento.
É claro que houve outros momentos tão intensos, mas agora pela saudade do mar eu me lembrei desse. Adoro o cheiro, o gosto do mar e morro de pena de quem nunca conheceu o mar. Aliás, adoro água: mar, cachoeira, rio, piscina, qualquer coisa molhada serve.
Tem tanta coisa barra pesada rolando pelo mundo, mas disso vocês já sabem o bastante. O que quero mesmo compartilhar hoje aqui é uma coisa muito interessante que ouvi ontem de um amigo. Não posso dizer seu nome porque não lhe pedi autorização, mas pra mim ele é uma pessoa muito especial. Ontem, entre outras coisas profundas e divertidas que me disse, ele falou que "o consciente é a mediocridade". Completou: "O inconsciente trabalha com a utopia".
De repente, me dei conta de que quase não tenho dado folga ao meu consciente (ou seria ao meu inconsciente?) Acho que é por isso que me senti triste e estressada hoje.

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