sexta-feira, 8 de abril de 2011

Noite mal dormida

I Encontro de Blogueiros de Mato Grosso, Congresso de Jornalistas, o sol brilhando lá fora e eu aqui angustiada. Por que?
Uma mistura de toda a tristeza do massacre de ontem na escola de Realengo com assuntos mais particulares. Uma dificuldade de entender o processo da vida e da morte, agravada pelo fato de ter assistido ontem ao filme "Nosso lar" em DVD. Não sou espírita, mas tenho uma certa simpatia pela doutrina, embora não me considere uma estudiosa. Assisti ao filme meio aos pedaços porque dormia e acordava, e tive que voltar em alguns trechos para entender melhor, mas, sinceramente, achei meio chato e confuso.
Aquela coisa do umbral e aquele povo passando com outras pessoas em macas o tempo todo me deixou agoniada ...
Juntou isso tudo com a morte dos adolescentes, a carta maluca deixada pelo assassino, a falta de informações que "justifiquem" de alguma forma o injustificável e pronto: tive uma péssima noite de sono.
Acordei por volta de 8h30 (hoje é feriado em Cuiabá) com um telefonema de trabalho (de alguém que mora em outro município) e me assustei ao não encontrar minha filha mais velha em casa. Eu desculpo tudo nela, mas quero morrer quando acontece isso. É um terror tão grande acordar e não ver sinal na casa da outra pessoa. Liguei no seu celular e caiu na caixa de mensagem. Liguei de novo e ela acordou com voz de sono e disse ter dormido na casa de uma amiga. É claro que lhe dei uma bronca pelo susto e ela argumentou que tinha me enviado uma mensagem avisando.
Por alguma razão estranha a Oi nos sacaneou: a mensagem não chegou ...  Falei: "Pelo menos você está viva". A gente sabe que notícia ruim chega logo, mas é tão desagradável a sensação de acordar e não ver sua filha na casa!
Well ... O susto passou, mas ficou a sensação de desconforto, que tentei atenuar com um mergulho na piscina do prédio, na companhia (fora da água, é claro) de um livro maravilhoso: "Gente pantaneira" de Abílio Leite de Barros (prometo voltar a ele em breve).
No mais, estou correndo porque tenho alguns compromissos agendados. Acabei novamente não falando sobre o que pretendia: o aniversário de Cuiabá e o Dia do Jornalista. Precisa? Já tem tanta gente falando sobre isso ...

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