Só para tranquilizar meus leitores: cheguei bem a Uberaba, depois de viajar de avião até Uberlândia (pela Passaredo) e viajar de carro cerca de uma hora na agradável companhia do jornalista da Texto Assessoria (empresa que me convidou).
O vôo foi tranqüilo, apesar do aperto no avião e da sensação de estar viajando num aeronave de brinquedo (era um Brasília). Quando o piloto iniciou a descida em Goiânia, a primeira escala, me deu um certo frio na barriga porque tive a sensação que ele descia em queda livre. Acho que ele subiu demais e teve que se apressar para descer a tempo. Mas a chegada em Uberlândia não poderia ter sido mais tranqüila. A comissária de bordo, uma menina que não parecia ter mais de 18 anos, era muito gentil e manteve o tempo todo uma expressão tranquilizadora.
À noite saímos para jantar - eu e dois jornalistas da Texto - depois de assistir a uma edição do Jornal Nacional especialmente tenebrosa e farta em notícias ruins (confronto entre policiais em SP, seqüestro interminável, incêndio na Chapada dos Guimarães, tumulto no Pará depois do assassinato do vereador mais votada da cidade e a execução de mais um diretor de presídio no Rio). Mas o jantar foi muito agradável e conversamos basicamente sobre filmes e jornalismo. Deu para eu fazer um balanço da minha trajetória na profissão e na vida em geral. Gente, como eu já fiz e vivi coisas interessantíssimas!
Agora estou aqui no parque de exposição em Uberaba pronta para começar minha matéria sobre o gado Brahman.
PS. Ontem eu estava um pouco mais preocupada com a minha viagem porque fazia anos que minha mãe e meu irmão tinham morrido, ambos no dia 16 de outubro, porém em anos diferentes. Tive que apelar para o meu lado racional.
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