Ontem fiquei com vontade de anular meu voto no próximo domingo em protesto contra a anarquia dos cabos eleitorais nas vias principais de Cuiabá. Está ainda mais complicado andar de carro ou ônibus na capital mato-grossense nesses dias que antecedem o grande duelo nas urnas entre o atual prefeito, Wilson Santos, e o empresário Mauro Mendes.
No final da tarde de ontem, enfrentei um engarrafamento monstro na avenida Miguel Sutil (a Perimetral) por causa da concentração dessas pessoas numa rotatória onde o tráfego já é normalmente complicado. Não havia um policial, nem um dos fiscais da Prefeitura (os tais "amarelinhos" que a gente nunca vê), fazendo com que o tráfego fluisse melhor. Junte-se o egoísmo ou a perplexidade dos motoristas que acabam ficando retidos no meio do caminho impedindo que a turma que vem do outro lado aproveite o sinal verde e, pronto, temos a receita do caos.
Minha filha de 16 anos estava comigo e ficou revoltada com a sujeira que os tais cabos eleitorais deixam no chão (copos de água vazios, panfletos de propaganda que iam sendo aos poucos levados pelo vento), sem falar na poluição sonora, já que havia carros de som dos dois candidatos. Eu queria ter uma máquina digital para registrar a cena! Minha filha comentou: "Como esses caras vão administrar a cidade se permitem esse caos!?!" Eu fiquei com a mesma dúvida.
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