Desde o começo deste blog uma das minhas intenções era divulgar o que estava acontecendo de bom em Cuiabá em termos culturais, já que percebo que muita gente não vai aos espetáculos por falta de informação. Claro que meu blog não é "o" meio de comunicação, mas pelo menos estaria fazendo a minha parte. Acontece que ando meio relapsa nesse aspecto e hoje me penintencio fazendo uma agenda de trás para diante. Eu explico, não vou falar sobre o que vai acontecer, mas sobre o que aconteceu.
Com essa história da viagem, fiquei meio avariada, por isso a minha falha.
Não é que apesar de toda correria da viagem acabei indo assistir ao show do Almir Sater? Graças a um casal de amigos que me convidou (e me bancou). Esse show estava totalmente fora da minha programação por causa do preço (mesa a R$ 300) e também porque tenho sempre a sensação de que o show do Almir é mais ou menos o mesmo. Mas é sempre bom. Ontem, o que atrapalhou um pouco foi o som e o lugar, que não é apropriado para shows. Aliás, aqui em Cuiabá falta um lugar legal para shows com um público maior. Geralmente eles acontecem no Centro de Eventos do Pantanal que tem uma acústica péssima. O de ontem foi num espaço relativamente novo, o Cenarium Rural, mas também não é apropriado. Como havia serviço de mesa (aliás, tudo caríssimo), as pessoas faziam muito barulho, falavamm alto e se comportavam como se estivessem num bar de calçada.
Hoje, domingo, assisti a dois ótimos espetáculos no Sesc Arsenal. O primeiro foi a apresentação do Madrigal Paidéia, de Curitiba, de graça, dentro do projeto Sonora Brasil. Tinha pouquíssima gente. O horário também não ajudou muito, 17h30m, num primeiro domingo de horário de verão. Belo espetáculo com repertório maravilhoso inteirinho dedicado a Villa-Lobos.
Logo em seguida, por R$ 12, assisti a uma homenagem ao centenário de outro gênio da música brasileira, Cartola. O show reuniu a cantora Deise Águena e a fina flor do Chorinho, o bar Choros & Serestas. Foi muito gostoso. Tinha bastante gente, mas o teatro não chegou a lotar. A divulgação foi mais na base do boca-a-boca. Só faltou a pista para dançar.
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