sábado, 21 de janeiro de 2012

Prêmio

Ontem foram anunciados finalistas e vencedores do I Prêmio Mato-grossense de Jornalismo Pedro Rocha Jucá, organizado pelo Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso. Foram 108 trabalhos e 69 profissionais inscritos (cada um podia inscrever até três trabalhos).
Eu fiquei finalista (mais uma vez), mas não levei o prêmio para casa.
Claro que eu queria ter ganho, porém consegui atingir dois dos meus objetivos ao me inscrever no prêmio: prestigiar a iniciativa e divulgar meu trabalho, que ainda é relativamente desconhecido dos meus colegas. Recebi vários elogios à matéria finalista: "A força que vem da floresta", publicada na revista Bio, do amigo Romildo Guerrante, um dos meus chefes de reportagem na editoria Geral do Jornal do Brasil quando eu ainda era estagiária.
Essa matéria foi feita quase por acaso (como, aliás, as principais produções da minha vida), já que fui fazer um trabalho em Aripuanã, que não previa a ida à reserva extrativista situada à beira do rio Guariba. Resisti muito à ideia de passar uma noite lá por causa dos desconfortos e perigos associados à viagem. Foi uma verdadeira aventura narrada na época (março de 2011) neste blog. Mas valeu a pena: conheci pessoas maravilhosas e acabei escrevendo a reportagem que foi capa da revista Bio. Fico feliz também que a história daquelas pessoas, que vivem praticamente isoladas do restante de Mato Grosso, tenha atingido um número maior de leitores.
A categoria impresso foi vencida por uma jornalista veterana e talentosíssima: Alecy Alves, que publicou uma série de reportagens sobre o rio Cuiabá no jornal Diário de Cuiabá. Ela também levou o principal prêmio da noite, disputado pelos vencedores das demais categorias.
A se lamentar apenas que não tenha havido premiação em duas categorias: rádio e mídia comunitária (na verdade, os trabalhos inscritos não foram classificados por não atenderem aos critérios do edital do prêmio).

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