terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Aniversário

Hoje é aniversário de minha filha Diana.
Não é de praxe fazer um post sobre datas natalícias, mas hoje me deu vontade. Talvez porque seja a primeira vez em 22 anos que passo o aniversário longe dela.
Geralmente, nesta época, estamos de férias ou recesso (nos bons tempos da revista "Produtor Rural") e comemoramos o dia juntas, seja no Rio de Janeiro, em Cáceres ou mesmo em Cuiabá.
Este ano, eu não tinha como ir a Cáceres e ela quis passar seu aniversário lá, na cidade natal, entre parentes próximos (avó, tios, primos e irmã) e amigos. Eu fiquei de fora. Mas não me importo, sinceramente. Nossa ligação está muito além disso e, em breve, nos veremos novamente (na quinta ou na sexta).
Acho emocionante pensar que minha filha está fazendo 22 anos. Uma mulher. Bonita, inteligente, sensível, meio doidinha e infantil tem hora, mas que está descobrindo aos poucos sua potencialidade.
Ela fez um último semestre primoroso na faculdade depois de alguns tropeços. Foi muito bacana vê-la se esforçando para fazer os trabalhos e projetos.
Não tenho dúvidas quanto à sua capacidade, mas acho que às vezes lhe falta um pouco de disciplina.
Não sei se a culpa é minha e nem se a questão mais importante é identificar culpados nessa altura do campeonato. O imporante é que ela está amadurecendo e continua uma menina feliz.
Às vezes, sinto um aperto no coração, um medo imenso de não poder dar proteção necessária à minha garotinha. Dá uma pontinha de saudades do tempo em que ela era tão pequeninha que eu podia carregar no colo e proteger de tudo. A gente passou os primeiros anos de sua vida muito próximas mesmo. Ficávamos boa parte do tempo na fazenda do Pantanal e ela era quase a minha única distração. Eu contava histórias, brincava e acompanhava orgulhosa suas brincadeiras com as crianças da fazenda. Eu tinha parado de trabalhar na época e só vivia para a família.
(Suspiro)
Nossas crianças crescem e a gente não se decide se quer que continuem se comportando como crianças e precisando tanto do colo e da proteção da mamãe ou se quer que se tornam grandes, independentes e voem por conta própria.
(Mais um suspiro)
Well, seja como for, eu quero mesmo é que ela seja uma pessoa independente, equilibrada e nunca perca o jeito moleque, a capacidade de rir, que, em algumas ocasiões irrita o meu lado mais sério e controlador, porém, na maioria dos casos, me faz feliz e reconhecer que tudo (a mudança de estado, de vida) valeu a pena.

Um comentário:

Diana disse...

poooxa mae, que lindo! me emocionei, mesmo! muito obrigada ;* beijão te amo muito! e vc vai fazer muita falta aqui hoje, a banda de pagode ta começando a esquenta aqui,
vc podia cantar pra mim né hhehehe