quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Campeão de desigualdade

Talvez eu não tenha muito tempo de escrever agora. Sabe quando o dia está tenso e você até sente aquela nuvenzinha cinza em cima de sua cabeça?
Nessas horas, todo cuidado é pouco e o importante é tentar manter a serenidade para:
1- Não estourar com as pessoas erradas.
2- Não estourar na hora errada.
3- Não tomar decisões precipitadas (e, eventualmente, erradas).
4- Tentar se conectar com que há de melhor em si mesma.
6- Não entrar em parafuso e não ficar doente.
Não se assustem, nada de trágico aconteceu, apenas, está acontecendo uma certa confluência de ideias, projetos, possibilidades ...
Isso é bom, mas, somando-se a uma situação doméstica tensa (sobre a qual não posso dar detalhes) e ao acúmulo de trabalho, tudo complica um pouco.
Decidi parar o que estava fazendo para escrever o blog e tentar clarear as ideias.
Não quero deixar de mencionar aqui uma informação veiculada hoje que achei muito significativa:  a de que o Brasíl é o segundo país mais desigual do G-20, segundo levantamento da ONG Oxfam (fonte- blog OFiltro, da revista Época).
No ranking divulgado, nosso país está logo atrás da África do Sul, a nação marcada pela política do apartheid, a segregação racial assumida e sem vergonha que vigorou por 46 anos (de 1948 a 1994) e forjou herois como o ex-presidente Nelson Mandela. Os primeiros colocados no ranking são França e Coreia do Sul.
Não tenho como tecer os comentários pertinentes sobre essa informação, como gostaria, mas será que precisa?
Somos o país do luxo e do lixo, da BMW e do burro sem rabo, do condomínio de alto luxo e do barraco feito de restos de papelão, da comida jogada fora e dos que vão para dormir com fome.

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