terça-feira, 20 de setembro de 2011

No chão

Hoje acordei meio preguiçosa, desanimada e aí pratiquei um pouco de yoga para me animar. Já estava bem mais alegre quando tocou o interfone. Alerta! Era a vizinha do apartamento de baixo dizendo que o vazamento voltou.
Há três ou quatro meses tive que quebrar chão e parede do box de um dos meus banheiros para localizar a origem de um vazamento. De novo? Bueno, tentei não perder o bom humor recém recuperado e liguei imediatamente para o encanador. A sorte é que ele é muito simpático e se comprometeu a fazer o serviço na sexta. Sugeriu que eu fechasse o registro de um dos banheiros e usasse apenas um para reduzir o vazamento e facilitar a identificação da origem do problema. Ele acha que se trata de um problema diferente do ocorrido da última vez. Veremos.
Recuperado em parte meu bom humor, fui à rua resolver coisas e, numa descida do carro para ir ao banco depositar uma grana (mais um motivo de bom humor), levei um tombo!
Prefiro revelar publicamente meu tombo do que guardar esse vexame para mim. Estou bem, mas como é desagradável cair na rua! Acho que ninguém viu meu tombo. Foi numa rua sem movimento (ou, pelo menos, estava naquele momento), paralela à Avenida Getúlio Vargas.
Tropecei (ou tropiquei, como diz o povo do Pantanal) numa espécie de batente idiota no meio de uma calçada. Caí de joelhos e naturalmente me apoiei numa das mãos (a direita).
Quando fui ao chão, eu me virei e fiquei sentada alguns segundos para sentir a extensão das consquências. Por sorte, estava de calças compridas, o que deve ter protegidos meus joelhos, que não ficaram ralados, apenas doloridos (principalmente o esquerdo).
A mão também ficou ardendo um pouco assim como o dedão do pé esquerdo, mas nada aconteceu de grave. Fui ao banco, fiz o que tinha que fazer e aceitei com alegria a ajuda da estagiária para digitar os números do código de barra de um boleto que o caixa eletrônico não quis ler.
Voltei para casa meio chateada, com uma sensação de enjoo e sono, mas estou bem.
Provavelmente, muita gente vai dizer: "Bem-vinda ao clube". Que clube? Das pessoas que tropeçam e levam tombos nas calçadas de Cuiabá e de outras cidades brasileiras.
Ah, consegui manter o bom humor e daqui a pouco vou ao lançamento do livro "mundo cerrado" do amigo Lorenzo Falcão.

3 comentários:

Anônimo disse...

Opinião minha, mas não se assuste. Estão tentando derrubar seu astral, sua vibração energética! Quem não interessa. Porque vc já está usando a proteção correta: o bom humor! Queria saber lidar com os reveses como vc!
Abraços.

Jane disse...

Não direi: Bem-vinda ao clube! Algo tão ridículo como um tombo não merece ser chamado de clube. Eu diria: Caia fora desse mico!
Nas 2 vezes em que me vi nessa situação, ao contrário de vc, só pensei em proteger meus joelhos e me atirei ao chão como quem mergulha em uma piscina, mas no mesmo instante já estava de pé como se fosse um João Teimoso. Machuquei mãos, rosto, braço, mas nada que gelo não resolvesse em poucos dias.
Talvez o Chorik tenha razão quanto aos empurrões que a vida nos reserva com a intenção de nos derrubar, mas não há como não rir de um tombo na rua. É ridículo e mto engraçado! Bjs.

Fátima Sonoda disse...

Cair... sacudir a poeira e dar a volta por cima. Bjos