segunda-feira, 19 de setembro de 2011

mundo cerrado


É com muita alegria que comunico aqui o lançamento do livro "mundo cerrado" (Entrelinhas) de Lorenzo Falcão. Estou fazendo a divulgação do evento pela Entrelinhas Editora e sou uma das últimas a postar a notícia. Não importa, o que importa nesse caso é divulgar, espalhar que mais um livro de poesia está sendo lançado aos quatro ventos.
Conheci Lorenzo em 2002 quando ainda morava em Cáceres. Ele lançou seu livro de contos "Motel Sorriso" na Sematur, onde eu trabalhava na época e me foi apresentado por uma amiga em comum, Vera Maquea.
Pouco tempo depois vim morar em Cuiabá e ele atendeu a um convite meu para bater um papo sobre jornalismo cultural com meus alunos do curso de Comunicação da UFMT. Foi muito gostoso.
Em 2008, cantamos juntos algumas tardes de domingo no coral do Sindjor, Na boca do povo. Acabei saindo do grupo e fiquei um ano sem ver Lorenzo até que este ano entrei em contato com Fátima Sonoda, sua mulher, por conta de uma matéria na Reserva Extrativista Guariba-Roosevelt para a revista Bio  e ela me convidou para almoçar em sua casa, num domingo. Nesse dia surgiu o convite para trabalhar como repórter do caderno Ilustrado do Diário de Cuiabá. Comecei no dia 12 de maio e ainda estou por lá.
Nossa parceria seria perfeita se não fossem alguns problemas que independem de nós e não vem ao caso.
O que importa é que Lorenzo é um grande cara (em todos os sentidos) e estou muito feliz por ele estar lançando seu livro de poesia. O lançamento no jardim do Sesc Arsenal promete ser animadíssimo: seus pais vieram do Rio para o evento (assim como sua filha) e o pai vai fazer uma breve apresentação com o coro SescCanta, do que Lorenzo e Fátima participam.
Lançamentos de livros costumam ser eventos divetidos: você encontra um monte de gente interessante, ainda come e bebe de graça. De quebra, leva o livro para casa.
E este, vale a pena levar. Não sou uma leitora de poesia, mas adorei ler os poemas de Lorenzo e peço licença para publicar um poema como aperitivo:
seja eu
faça os meus poemas
se for capaz.
aproprie-se do meu espaço
      cerebral
onde a combinação das palavras
gera versos e se acumula
             em poesia.
faça-o, se você for mesmo
            rei ou rainda da cocada preta,
e pare de brincar de mba,
comerciante de tuperware frustrado,
seja menos você e mais cobras e lagartos.
seja eu!

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