segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sem queixas, pelo menos por hoje!

Vou tentar fazer um resumo dos últimos dias. Estou fazendo um trabalho que adoro - na verdade, realizando um sonho de mais de 20 anos. Estou trabalhando como repórter para o caderno de cultura de um jornal local (Diário de Cuiabá). É bom demais!
Tenho que estar ligada numa coisa que adoro: música, literatura, cinema, teatro, cultura! Ontem, à noite, por exemplo, eu trabalhei. Vocês tinham que ver a cara de "tristeza" com que fui trabalhar à noite. O resultado do trabalho estará nas páginas do Diário de Cuiabá amanhã.
No sábado, à noite, assisti ao show "De volta Noel Rosa" com o grupo infanto-juvenil Praticutucá, que tinha sido objeto de matéria veiculada nesse dia. Foi lindo!
Estou apenas começando no jornal, mas a rotina tem sido muito gostosa. Só não estou no céu porque persistem meus problemas financeiros. Ok, ninguém se mantém em Mato Grosso (ou quiçá em lugar algum) trabalhando como repórter (especialmente de Cultura) para um diário.
Continuo fazendo meus frilas e dando aula de francês, mas ainda é pouco. Preciso outro trabalho fixo que me dê uma grana mais legal ou um frila fixo melhor remunerado.
Há alguns dias, assisti a trechos de uma matéria na TV (acho que foi no programa "Mais você" da Ana Maria Braga), em que se falava sobre os problemas que uma mulher teve como consequência de ter passado pela experiência de perder o emprego. Pensei: até que não estou me saindo tão mal!
Devo a isso a vários fatores, mas talvez os mais significativos - que realmente me impediram de ficar muito deprimida - foram o apoio incondicional da minha família, a minha ligação com a música (o cantar no Madrigal do Avesso, no Chorinho) e a yoga, onde expio parte das minhas tristezas e recarrego minhas baterias. Minha amiga Mônica acrescentou ontem outro item: este blog, onde volta e meia desabafo. Já que ela me ajudou a engrossar a lista, acrescento outro item: alguns amigos fiéis.
Acho que não posso reclamar da vida, não é mesmo? Pelo menos, por hoje.

3 comentários:

Antonio Victor disse...

É isso aí Martha! VQV!!!

Blog do Akira disse...

A gente só se conhece e vai à luta quando a água bate na bunda. Parabéns, guerreira Martha.

Rose Domingues disse...

Reclamar é um hábito enraizado, a maioria das pessoas faz isso. Comigo é uma luta diária, minuto a minuto. Nem sempre eu venço, mas é para frente que se anda...sabe, as mudanças nos tiram de órbita por um tempo, porém geralmente são boas. Legal sua reflexão! bjos