quinta-feira, 21 de outubro de 2010

No embalo do rádio

Faz dias que estou com vontade de escrever um post sobre minha rádio favorita na atualidade. Trata-se da Rádio Senado, que pode ser ouvida em Cuiabá em caráter experimental. Acho que é isso  que faz com que às vezes eu não consiga ouvi-la, pois o som se confunde com o de outras emissoras de rádio. O que tem agora de rádio religiosa. Ninguém merece ...
Mas voltando à Rádio Senado, ela tem outro problema: de vez em quando os senadores falam, mas aí sempre tem um jeito.
Hoje, a programação está uma delícia: já ouvi uma antiga gravação de "Milagre dos Peixes" ("Eu vejo esses peixes e  dou de coração ..."), ouvi João Bosco cantando "Homenagem ao malandro" - a sempre atual canção de Chico Buarque ("Agora já não é normal o que dá de malandro regular, profissional ... Malandro candidato a malandro federal..."), Joyce, Paulinho da Viola, Gal Costa, Ná Ozetti, Altamiro Carrilho. A programação é 10!
Vocês me desculpem, mas em matéria de música, não consigo deixar de ser saudosista. Se que isso não é bom, mas música não tem idade, é como vinho: quanto mais velha, melhor. Na verdade, se ela é boa, será boa sempre; se for ruim ou descartável, é esquecida. Músicas antigas e de qualidade  evocam lembranças, nos reconciliam com a vida e, pelo menos, no meu caso, sinalizam que viver vale a pena.
Eu tiro meu chapéu para quem faz a programação musical da Rádio Senado, que em Cuiabá pode ser ouvida em 102,5.
Já que estou falando de música, aproveito para registrar mais um sucesso do músico cuiabano Paulo Monarco, que mandou um email ontem contando a sua última conquista num festival em Vitória da Conquista, na Bahia. Quem quiser mais detalhes, leia o texto de Monarco em  http://www.meupalco.com.br/ 

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