quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Estômago

De repente eu me sinto pequenininha diante de tantas denúncias envolvendo a ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, seu filho, irmão, a parentada toda, e naturalmente a candidata à presidência pelo PT, Dilma Roussef, já que a matriarca da família Guerra era pessoa de sua total confiança.
Eles que aprontam e eu que fico mal? Isso não está certo. O problema é que fico chocada diante de tanta  sacanagem - em Brasília, no Amapá, em Mato Grosso, Alagoas - e perdida como um cego no meio de um tiroteio.
Estou enojada dessa campanha, mas por mais cansada que esteja do estorvo da propaganda eleitoral gratuita na TV, da bagunça de cabos eleitorais nas ruas e do lixo de tanta papelada jogada fora, estou torcendo por um segundo turno: para presidente do país e governador em Mato Grosso.
Acho que é uma oportunidade para todo mundo refletir melhor e para impedir que uns e outros se achem, supondo que são os reis do Brasil ou de estados como Mato Grosso.
A propósito, ao assistir ontem a reportagem do Jornal Nacional no ar uma cidade de Alagoas, destruída pelas enchentes recentemente, fiquei deprimida: é dos estados mais pobres do país e com maior índice de violência. Fico imaginando quanto as oligarquias como a dos Collor de Mello já roubaram daquele povo sofrido. 
E pensar que o ex-presidente Fernando Collor de Mello está no poder de novo - e, segundo dizem, próximo do Partido dos Trabalhadores -, enquanto tantas pessoas sofrem as consequências de uma miséria que poderia ser evitada. É de dar embrulho no estômago.

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