Hoje me deu vontade de escrever logo cedo, talvez para buscar dentro de mim a energia para trabalhar que está me faltando.
Estava lendo no meu perfil que inclui entre meus filmes preferidos "O enigma de Kaspar Hauser" (1975), do diretor alemão Werner Herzog. Eu poderia ter colocado tantos outros ... Talvez esse tenha me marcado especialmente.
Mas o engraçado da história é que consegui rever esse filme há poucos meses e fiquei decepcionada. Achei a história sem pé nem cabeça (afinal, trata-se de um "enigma") e fiquei incomodada com o ritmo excessivamente lento. Na verdade, segundo a sinopse, o filme é baseado em registros históricos sobre um jovem encontrado perdido numa praça em 1828 depois de passar anos trancado num porão.
Em suma, preferia ter ficado com a impressão que a primeira exibição do filme me causou. Pensando bem, o filme é muito interessante e tem cenas muito tocantes como uma em que Kaspar, visto pela elite da época como um bicho exótico, questiona se estava mais feliz agora que sabia tocar música e conversar do que no tempo em que vivia trancado e sozinho, longe da curiosidade alheia.
É uma boa questão: o que é felicidade? É uma ideia tão vaga e sujeita a interpretações subjetivas. Para mim, no momento, felicidade é estar com meu coração confortado, estar em paz. Mas daqui a pouco pode ser ... Ich, é difícil de responder.
E para vocês?
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