sexta-feira, 15 de maio de 2009

Hora do almoço

Hoje, finalmente, voltei a uma certa rotina no trabalho, que me permite atualizar o blog no horário de almoço. Estou tão apaziguada que nem sei sobre o que escrever, embora tenha muitas coisas para contar. A principal: tive uma prova inequívoca de que minhas filhas me amam. Vocês provavelmente irão perguntar se eu tinha alguma dúvida a respeito disso. Gente, é muito bom "ouvir" das pessoas, ou melhor, saber - por meio de uma carta, por exemplo - que alguém te ama. É importante a gente se amar (eu diria até que é básico), mas é muito gostoso você ouvir suas filhas dizerem (ou melhor, escreverem) que você é "a melhor mãe do mundo" e que elas estarão sempre ao seu lado, assim como você procura estar ao lado delas.
Como eu adiantei num post anterior, reconheço que tenho um defeito grande: tenho uma tendência a reclamar das coisas e me sentir vítima, deixando de ver o quanto de bom a vida tem me trazido. Por alguma razão que não vem ao caso, sempre me senti meio culpada por me sentir feliz, sempre procurei minimizar o lado bom das coisas, das minhas conquistas. Com o passar dos anos, você vai se habituando com essa postura. É como se fosse meio feio sorrir demais, estar feliz, como se a minha felicidade fosse aumentar a infelicidade dos que estão ao meu redor ...
Com raríssimas exceções, tudo é relativo: a doença que é a morte pra uns pode ser apenas uma doença para outros, aasim como um pneu que fura pode ser um azar imenso para uns e para outros apenas um pneu furado (e há também pessoas para quem o pneu furado pode ser um motivo para rir, acredite se quiser).
Enfim (suspiro), não estou entendendo melhor a vida, continuo cheia de trabalho a fazer, porém não estou me lamentando por isso e vou procurar fazê-lo da melhor maneira possível, ou seja, com prazer.

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