domingo, 3 de maio de 2009

ExpoZebu

Estou em Uberaba para cobrir a 75ª edição da ExpoZebu. Estou procurando me animar com a perspectiva de enfrentar o Parque de Exposição amanhã e depois. Adoro boi (deve ter um gado bonito), mas não estou muito animada para enfrentar os homens que acompanham os bois, se é que vocês me entendem ...
Estou exausta depois de passar o dia inteiro viajando. Saí de casa às 10h30m, peguei um voo da TAM pra SP, fiquei horas no aeroporto de Guarulhos (passou até rápido porque fiquei trabalhando no notebook) e depois peguei o voo da Passsaredo (vulgo Passamedo) pra Uberlândia. Detalhe: a aeronava fez escala em Ribeirão Preto, Uberlândia e ainda ia fazer em Goiânia e Cuiabá, ou seja, se eu permanecesse a bordo retornaria ao meu ponto de partida.
O trecho até Ribeirão Preto foi meio tenebroso. Até fechei a janela por alguns instantes pra não entrar em pânico. A aeronave deu alguns solavancos e quando começou o movimento de descida parecia ir rápido demais. Tinha uma moça na minha frente apavorada e um senhor do meu lado, que parecia ter bastante experiência nesse tipo de voo, tentando acalmá-la. O trecho de Ribeirão pra Uberlândia foi mais tranquilo.
Em Uberlândia reencontrei minha amiga Yêda por alguns minutos (vamos nos ver novamente na terça-feira em Uberaba) e peguei o vôo da Trip para Uberaba. Foi mamão com açúcar: só 20 minutos. O hotel de Uberaba é lindinho! Chama-se Tamareiras e o prédio original é de 1938. O quarto é gostoso, em tom bege e branco. Parece que estou na Europa até por que não precisei ligar o ar condicionado.
Amanhã vou encarar os bichos ...
Ia me esquecendo de contar a parte mais gostosa da viagem: durante o vôo da TAM li umas matérias ótimas na revista de bordo sobre lugares bonitos e pessoas interessantes (gosto muito da revista da TAM), enquanto ouvia a rádio. Optei pelo canal de música clássica que só tocou composições utilisadas em desenhos animados (Tom & Jerry, Pernalonga, Mickey, Fantasia). Foi muito gostoso! Teve um momento em que cheguei a ficar com olhos cheios de lágrimas ao ouvir composições que marcaram minha infância como a Rapsódia Húngara nº 2, de Lizst, que eu tocava no piano (uma versão facilitada). Ai que saudades ...

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