sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Praga é uma festa!



O escritor norte-americano Ernest Hemmingway cunhou a frase "Paris é uma festa". Pois eu me lembrei várias vezes dessa frase nos dois dias e três noites passados em Praga.
E pensar que quase desisti da ideia inicial de conhecer a capital da República Tcheca! Estava com medo do frio, mas depois de pesquisar na internet e ouvir os conselhos de alguns amigos (como minha sobrinha Luciana), resolvi deixar o medo de lado. Ainda bem!
Não sei se tivemos sorte, mas o frio estava totalmente suportável e não pegamos chuva. Chegamos a Praga à noite, como relatei num post anterior, e, como estávamos morrendo de fome, deixamos as malas no quarto do hotel e fomos em busca de um restaurante sugerido pela recepcionista.
Não o encontramos, mas entramos em outro (Deminka) por sugestão de um rapaz que abordamos no caminho. Ao contrário do meu comportamento habitual, resolvi me arriscar numa receita da casa e pedi: Roast sirloin with cream sauce according to an old Czech recipe (http://www.yelp.com/biz/dem%C3%ADnka-prague).
Marina pediu uma massa: Gnochi with bryndza cheese and crispy bacon. Pedimos ainda duas canecas de boa cerveja tcheca.
Pensem numa comida maravilhosa que caiu como uma luva depois de um dia à base de barrinhas de cereais. 

Marina tirando casquinha do meu prato

Nessa noite eu me apaixonei por um tal de dumpling - que é uma espécie de pão (ou torta ou bolinho) que acompanha a comida, ou seja, um verdadeiro pesadelo para quem não quer engordar. Como se não bastasse, dividimos uma apple strudel de sobremesa - um folheado de maçã que é sinônimo para mim de prazer desde a época em que frequentava o Restaurante Alpino em Teresópolis há quase 30 anos.
Nesse dia, anotei o preço da refeição: 466 coroas tchecas, o equivalente a pouco mais de 17 euros, ou cerca de 60 reais.
Nem preciso falar que essa história de conversão de moeda me deixou doidinha em Praga (1 coroa tcheca vale cerca de 0,27 de euro), o que acabou me levando a gastar mais do que pretendia.
No final, eu usava o preço de um copo de vinho quente nas barraquinhas da rua como referência para todas as outras contas. Tipo, com esse dinheiro poderia beber tantos copos de vinho quente.
Não sei se sempre tem vinho quente na rua (como estávamos perto do Natal, encontramos um Christmas Market na praça central da Old Town), mas é uma delícia bebê-lo naquele frio. É doce e meio enjoativo no final, porém tem sabor de festa junina e deixa a gente bem alegre e quentinha.
Tenho muito a contar sobre Praga e se continuar detalhando tanto vou passar dias escrevendo sobre a cidade. 
Pena que Praga seja tão longe de Cuiabá! 


Uma vista da famosa Charles Bridge

 

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