segunda-feira, 5 de março de 2012

Últimos capítulos

Não quero cansar meus leitores com a novela do INSS, mas não posso deixar de registrar minha alegria diante de um fato ocorrido hoje: consegui pegar minha carteira de Trabalho no Diário de Cuiabá e assinar toda a papelada relativa à minha saída da empresa em novembro passado.
Agora já posso levá-la ao INSS para concluir o processo do pedido de aposentadoria por tempo de serviço. Tudo está caminhando melhor do que eu esperava.
É claro que existe uma certa contradição entre o desejo de conseguir minha aposentadoria e o meu momento atual. Estou muito produtiva e animada com o trabalho como há muito tempo não ficava, mas não vejo mal em garantir uma renda certa num momento ainda tão crivado de incertezas.
Ando trabalhando bastante  e tenho recebido muitos elogios ao meu trabalho de pessoas diferentes, porém não tenho emprego fixo e nem sei se ainda terei algum na vida. O importante, sinceramente, é ter saúde e disposição para seguir em frente, pelo menos até minhas filhas terminarem a faculdade.
Graças à minha psicóloga (da Unimed) estou aprendendo finalmente a afastar os pensamentos ruins que me vêm à cabeça frequentemanete, em geral, condenando-me por escolhas feitas no passado que hoje me parecem erradas. Erradas por que? Porque não tenho um mega emprego, não fui aprovada num concurso público e apostei, inicialmente, na minha capacidade intelectual e disposição para o trabalho, e, num segundo momento, no amor.
Há alguns dias, quando estava no Rio, conversei muito por telefone com uma jornalista contemporânea. Somos da mesma idade e do mesmo mês, nunca estudamos juntas, nem fomos amigas, mas sempre estivemos meio próximas e vivemos uma situação parecida: a experiência de estar sem um emprego fixo depois de ter sido mandada embora de uma revista.
Entre outras coisas, conversamos sobre o pensamento dominante quando éramos jovens e recém formadas no final dos anos 1970: ninguém pensava em fazer concurso público. Essa possibilidade parecia tão estranha! A gente queria fazer jornalismo e via uma avenida de oportunidade diante de nós.
Isso tanto é verdade que quando saí do Rio de Janeiro, em 1988, eu tinha um ótimo emprego no Jornal do Brasil, depois de ter deixado para trás a sucursal da revista Veja e um convite para trabalhar na sede em São Paulo. Na época, pude escolher entre JB e o Globo e ainda desdenhei um convite para o jornal O Dia, que estava em ascensão.
Os tempos mudaram para quase todos.
É... Vamos deixar a sessão nostalgia de lado e voltar para o presente. Tenho coisas a fazer.
Se eu fosse mais jovem, acho que estudaria Engenharia ou faria algum curso técnico. Decididamente, jornalismo não é uma profissão de/do futuro.

2 comentários:

Anônimo disse...

a89918755@gmail.com

Anônimo disse...

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