quinta-feira, 22 de março de 2012

Faça o que eu digo ...

Nada como um dia depois do outro ... Anteontem eu estava empolgada, animada, feliz. Hoje, estou desanimada, deprimida, infeliz ...
Antes que minhas irmãs leitoras morram de preocupação, alerto que provavelmente amanhã estarei novamente empolgada, animada, feliz ...
O que está me deixando down hoje? Não posso contar tudo aqui, mas basicamente é a dor que venho sentindo desde o final de semana do concurso do Senado. Uma dor chatinha provocada por excesso de tensão, trabalho, essas coisas da vida de (quase) todo mundo e que a gente tem que aprender a encarar.
Há uns três domingos, eu conversava com uma vizinha na piscina do prédio e estava me achando porque discorria com propriedade sobre a importância de se fazer exercícios físicos como uma rotina de vida. Ela se queixava de insônia, dores no corpo e falta de tempo para frequentar uma academia.
Eu disse que a vida tinha me ensinado que isso (a prática de exercícios) era fundamental para o meu bem-estar. Falei sobre fibromialgia e outros problemas decorrentes da falta de exercícios, e das possíveis soluções.
Pois bem ... Quase não nadei nas últimas semanas. Cada manhã é uma coisa: tenho que ir ao supermercado, ao aeroporto, ao dentista, ao INSS, apurar informações e enviá-las a seus destinos.
Como tenho ficado muito tempo diante do computador, a postura não é das melhores e isso teria que ser compensado com alongamentos, ioga, natação. Para complicar tive dois finais de semana meio tensos e corridos por motivos diversos.
Pronto, veio a dor, que não passou e só foi aumentando. Pensei em ir a  um Pronto Atendimento no final da semana passada, mas a hora nunca parecia boa até que hoje, depois de mais uma noite mal dormida, parei algumas horas na Clínica Genus, especializada em problemas ortopédicos.
O que eu tenho? Patologia osteomioarticular em dois ou mais membros, segundo o pedido de fisioterapia feito pelo médico. Pelo que entendi a partir das radiografias, há dois pontos na minha coluna cervical e na lombar onde há menos espaço entre as vértebras do que deveria. Por isso a solução a médio e longo prazo é fazer Pilates, de acordo com o médico.
Ele não me proibiu de nadar, nem de caminhar, mas disse que a minha dor será o limite. Receitou uma fórmula (que ainda não tive tempo de fazer) para alivar a tensão e a dor, e duas injeções que tomei lá mesmo na clínica (uma na veia e outra no bumbum).
Há uns cinco anos, quando voltei para a academia de ginástica (antes de fazer yoga), tive uma ou duas crises de coluna bem parecidas. Dá um mal estar generalizado, uma dor meio espalhada pela perna, ombos e a região da cintura. Consultei outro ortopedista na Clínica Genus e o diagnóstico foi bem parecido.
Parei com a ginástica (Pump) e retomei a yoga da minha adolescência. Foi ótimo! Há nove meses, por causa da mudança de itinerário e outros motivos, mudei para a natação e várias vezes relatei aqui minha felicidade ao nadar. Pretendia também continuar com a yoga na nova academia, mas não me adaptei aos horários, preferi investir meu tempo na natação, etc.
Agora, bom, agora, vou me adaptar aos horários da yoga e também aos das aulas de Pilates, também oferecidas na Golfinho Azul. Mas vou ver se reservo pelo menos um dia para minha natação.
Tenho que acordar mais cedo, dormir mais cedo, ser mais rápida para conciliar a ida à academia com os trabalhos de freelancer. Preciso colocar na prática os "meus" ensinamentos.

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