quinta-feira, 8 de março de 2012

Marina, morena, Marina

Se eu pudesse gritaria aos quatro ventos que hoje é seu aniversário!
Aniversário da minha filha caçula que completa 20 anos neste 8 de março. Não estou nem aí pro Dia da Mulher, embora tenha amado ganhar bombons no meu novo trabalho. Já comi um monte.
Para mim, dia 8 de março é seu dia, Marina.
Em março de 1992, quando meu querido Dr Nestor, quis marcar a data da cesariana (como Diana, minha primeira filha, tinha nascido de cesárea  - contra minha vontade - e eu já estava com mais de 30 anos, a chance de ter um parto normal era pequena, segundo o obstetra), eu logo escolhi o dia 8. Achei bonito ter um filho (eu ainda não sabia o sexo do bebê, por opção) no dia 8. Sempre gostei mais dos números pares, principalmente do 4 e do 8, embora tenha nascido num dia 13.
E chegou Marina, na hora marcada, sem maiores surpresas a não ser pelo fato de ser mais uma menina na nossa pequena prole.
Era morena e de cabelos escuros, ao contrário da irmã, que era loirinha e nasceu com poucos cabelos.
Deu algum trabalho quando bebê porque teve bronquiolite antes de completar um mês e muitos problemas de bronquite, além de gritar de dor no ouvido de vez em quando.
Mesmo assim foi um bebê muito sorridente, amistoso e gordinho.
Quando cresceu um pouquinho, pasmem, o cabelo foi clareando. Marina é uma daquelas crianças que mudam muito: a fisionomia, o cabelo, o temperamento.
Aos dois anos, era muito independente e de gênio um pouco difícil, mas aos três, quando começou a frequentar a escola, revelou-se uma menina de fácil convivência e de muitos amigos. Ela conserva alguns desses amigos até hoje.
Fico feliz: fazer amizade e conservar os amigos é um dom!
Não vou contar a vida inteira da Marina aqui porque ela pode não gostar. O importante é que ela está bem, embora continue muito alérgica, mas não sofre de asma, como a mãe.
Contiua com facilidade para fazer amigos e hoje, neste momento, está cercada deles em Jaboticabal, a centenas de quilômetros de Cuiabá.
É claro que estou um pouquinho triste. Gostaria de poder abraçá-la, beijá-la e não ter que cumprimentá-la a distância. Fazer o que? Esse foi sua opção: estudar e morar fora de casa e eu a apoiei, e continuo apoiando.
Seja feliz, minha filha! É só esse meu desejo hoje. E sempre.

A foto foi tirada há exatamente um ano, na terça-feira de carnaval, no rio de Janeiro

3 comentários:

Jane disse...

Oi, Martha.
Adorei o seu texto sobre a Marina. Como vc escreveu, mto mais poderia ser dito sobre ela. Só coisas boas! Vc sabe e elas tb que eu amo mto essas suas 2 filhotas. Saudades das 3...! Aliás, essa foto do brinde dos 19 aninhos foi tirada na minha copa. Tim...tim...!

Yeda disse...

Martha,minha amiga,
Que diferente está Marina! Mas, sempre muito linda...PARABENS p/ ela e p/ esta familia bonita,pequena e muito fortaleciada pelo amor da mae dedicada e coruja.

Martha disse...

Agradeço os elogios e as manifestações de carinho. Bjs