quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Papai Noel não existe

Hoje estou especialmente cansada e a semana ainda não terminou. E nem vai terminar. Ando trabalhando num ritmo estranho em que não existe sábado ou domingo. Não quero dizer com isso que trabalho o tempo todo. Não, eu me divirto, apenas não estou conseguindo tirar um dia inteiro para descansar.
Mas vou fazer isso no Natal e, quiçá, no Ano Novo.
Mas, hoje estou no prego, morrendo de vontade de fechar o boteco e ganhar uma bela massagem relaxante. Como isso não vai acontecer, estou pensando em ir à aula de yoga quando sair do trabalho. Pelo menos vou descansar um pouco antes de ler o trabalho da minha filha mais velha (faz parte do ser mãe).
Amanhã tenho minha última sessão de terapia do ano e já estou com saudades de Márcia, minha psicóloga que não escolhi (é pela Unimed, de graça), mas que soube me acolher nesses últimos meses. É claro que quero mais, mas não sei ainda se isso será possível. Se não for, terei que seguir em frente sozinha, com minhas angústias e conflitos, que acho que nunca irão se resolver. É melhor eu me acostumar com eles.
Mas gosto de fazer terapia, da possibilidade de conversar sobre minhas coisas com uma pessoa que tem uma visão menos passional, parcial ou comprometida (acho que tudo dá no mesmo). Ela acabe me ajudando a me compreender melhor e a ser menos intransigente (ou, às vezes, complacente) comigo mesma.
O ano está quase terminando, mais um escândalo estourou no governo de Mato Grosso (em torno de cartas de crédito, uma história complicada!) e Jader Barbalho, quem diria, está voltando ao Senado. É Papai Noel não existe.


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