terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Alegria, alegria

Hoje, uma amiga "comadre" de blog me disse que tem me achado "tristinha" a partir da leitura dos meus últimos posts.
Vocês concordam?
É engraçado, não diria que estou no período mais feliz da minha vida, mas já atravessei fases mais complicadas e tenho procurado não trazer tantos meus problemas pessoais para este espaço. Não acredito que seja uma forma de autocensura e sim uma decisão de não ficar alugando tanto "meus leitores" com questões ainda mal resolvidas.
É claro que o final de mais um ano - mesmo que tudo continue igual um minuto depois da meia noite do dia 31 - mexe com meus brios. O que fiz? O quanto avancei?
Meus principais problemas - financeiro, profissional, afetivo  e existencial - continuam sem solução, mas não quero fazer disso um cavalo de batalha. Sei lá, sigo procurando soluções, saídas ou, pelo menos, ser mais amiga de mim mesma, como sempre me aconselha um amigo escritor.
Aliás, considero um luxo ter um amigo escritor e filósofo. Já mencionei aqui a leitura de "Um homem mau" (Entrelinhas Editora), do mineiro Wilson Britto, lançado há um ano. Pois, em breve, a Entrelinhas vai lançar um novo livro de "seu" Wilson, "Afinal, por que se trabalha?". Por conta do meu trabalho na editora, tive o privilégio de ler a obra e fiquei muito mexida com ela. Acredito que ela terá o mesmo impacto em muitos outros leitores.
Como já li um terceiro livro do autor, estou quase me considerando uma especialista em Wilson Britto (quanta pretensão,. né?). Não posso adiantar ainda coisas sobre o novo livro, que retoma vários conceitos abordados em "Um homem mau".  Mas, posso dizer que o pensamento do autor bate com o meu em muitas coisas e reafirma que eu não estava errada em vários aspectos profissionais da minha vida, sobretudo quanto a seguir meu coração e buscar sempre um significado para minha existência através do trabalho.
Ainda não encontrei a reposta, porém, como ensina "seu" Wilson, mais importante que chegar lá é a jornada. É disso que estou tentando me convencer: a aprender a curtir a jornada, o aqui e agora.

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