quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O que não mata ...

Ouvi essa frase outro dia - "O que não mata fortalece" - e tenho pensado muito nela.
Quando a gente é muito mimada (ou mima demais) acaba ficando meio fragilizada, com a sensação de que não tem forças suficientes para enfrentar os desafios do mundo.
Na verdade, nossos medos estão sempre nos paralisando, impedindo-nos muitas vezes de correr riscos.
Se não corrermos riscos, não ganhamos, nem perdemos, ficamos parados no mesmo lugar ou somos empurrados, levados pelos acontecimentos.
Lamento muito não ter praticado mais esportes coletivos e não ter estimulado mais minhas duas filhas a praticá-los. Acho que esse tipo de esporte (vôlei, basquete, handebol, futebol, etc) ensina muito. Ensina a atuar em equipe, a receber críticas, a rebatê-las (ou aceitá-las), a criticar, a lidar com o enfrentamento (físico ou não), a ganhar e a perder.
Sou meio intolerante com meus erros e morro de medo de que me chamem a atenção, por isso também tenho vergonha de chamar atenção, mas detesto passar despercebida. Argh ... Vai entender tanta contradição!
Tenho aprendido muito nos últimos tempos e sofrido alguns reveses. Quero acreditar que tudo isso esteja me fortalecendo e espero ter tempo ainda para que essa Martha fortalecida viva ainda algumas aventuras das quais possa se orgulhar.
Tenho vontade de gritar para minhas filhas: sejam fortes! Lutem por seus sonhos! Ñão abram mão jamais de suas convicções, mas sei que elas vão ter que descobrir muita coisa sozinhas e às vezes temo não tê-las criado suficientemente fortes para encararem e desfrutarem de todo encanto da vida.

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