segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tudo é relativo

Se meu pai estivesse vivo hoje faria 117 anos. É mole?
É curioso pensar que sou filha de um homem do século XIX. Na verdade, ele nasceu quase no finalzinho do século XIX.
Hoje, coincidentemente, entrevistei uma mulher, dona Nympha, que fará 100 anos amanhã (a matéria será publicada no Ilustrado do Diário de Cuiabá). Um pouco surda, mas bastante lúcida e muito simpática.
Meu pai morreu aos 67 anos de coração. Minha mãe, que teria feito 99 anos em abril passado, morreu de coração também, aos 74 anos (se não errei nas contas).
Tenho várias irmãs que já passaram ou estão passando as marcas de nosso pai e nossa mãe. Ainda bem.
Hoje, dia 31, a mais nova delas completa 68 anos. Parece uma menina, de tão jovial!
Diante de tudo isso, eu, aos 55, me sinto quase um bebê. Isso dá uma sensação boa!
Se eu tiver a saúde de dona Nympha, ainda terei mais 45 anos de vida. Ufa! Preciso refazer meus planos rapidamente ...

3 comentários:

Jane disse...

A menina de 68 agradece ao bebê de 55 pelas palavras animadoras. Também estou um pouco surda, às vezes manca, acho que sou simpática e ainda lúcida. Mas, chegar aos 100...! Sei não...! Bjs.

Dete disse...

Idade é coisa de corpo mas, principalmente, da alma. Eu às vezes me sinto cansada de viver. Não um cansaço físico, mas mental, de ver tanta besteira nesse mundo. Às vezes me sinto cheia de esperança, me achando jovem e pronta pra viver uma longa vida onde milhões de coisas boas ainda podem acontecer. Conclusão, estou chegando ao fim dos meus 50, mas ainda continuo oscilando feito uma adolescente….

Martha disse...

Just like me ..