segunda-feira, 22 de junho de 2009

Nostalgia

Neste fim de semana, que foi de muito trabalho como os últimos da minha vida (o perigo é eu acabar me acostumando), senti uma saudade imensa do Rio de Janeiro, abreviada um pouco por longos bate-papos ao telefone com minha irmã Jane (que pagou a conta, é claro!).
Estou com saudades do cheiro do mar. Parece pernóstico dizer isso, mas só quem se acostumou com a proximidade do mar desde pequeno, pode me entender ... Quando você vive perto do mar, sinceramente, não precisa de muita coisa para se sentir bem. Um mergulho no final da tarde ou um passeio na beira do mar, ouvindo o barulho das ondas e sentindo a água fria bater, pode ser muito reconfortante. Não sinto tantas saudades da praia cheia, da muvuca do horário de sol a pino, do grito dos ambulantes. Gosto mesmo é da praia no finalzinho da tarde, já que não gosto muito de acordar cedo.
Vou ter que segurar essa nostalgia por algum tempo, mas pelo menos este ano, pela primeira vez em muitos, posso sonhar com um mês de férias. Quero ir ao Rio sem pressa, subir a serra para visitar minha amiga Terezinha em seu sítio em Nova Friburgo, curtir um cinema num dia de chuva, ir dançar na Lapa, comer um peixe no Albamar olhando o movimento das barcas na baía de Guanabara (será que continua tão bom?)... Fazer aquelas coisas sem importância que parecem tão importantes quando se está longe do lugar onde foi criada. Mesmo que o Rio esteja descaracterizado em muitos aspectos, ele continua lindo! Pode crer!
Ah, já ia me esquecendo de dizer que em parte toda essa nostalgia foi provocada pela leitura de crônicas de Rubem Braga, um capixaba que amava o Rio de Janeiro.

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