terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Mudar para não mudar

Desculpem-me, mas hoje estou com vontade de vomitar ... De nojo desse mundo. Desde ontem à noite, quando vi o Jornal Nacional. O episódio ocorrido no litoral do Paraná envolvendo um casal de namorados e um assassino e estuprador; o conflito entre polícia e moradores de uma favela em São Paulo e a eleição de Sarney e Temer como presidentes do Senado e Câmara dos Deputados.
Todos esses acontecimentos contribuem para que eu me sinta deprimida e pessimista. Vou ater meus comentários à eleição que, segundo o comentarista do site Ofiltro, foi marcada por traições. Gente, que Congresso é esse onde as eleições das lideranças são marcadas por traições, troca de interesses? Talvez seja assim em todo lugar e isso só torna as coisas ainda piores. Mas aguentar Sarney - o biônico que se mantém no poder desde os tempos da ditadura - e aquele Temer com cara de mordomo assassino é duro e bastante desalentador.
Fico me perguntando: todos os movimentos políticos recentes - a geração de 68, a criação do PT, os caras-pintadas - não mudaram a essência de nossos políticos? Foi tudo em vão?
Ah, detalhe, Renan Calheiros foi um dos grandes articuladores da vitória de Sarney.

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