quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Assalto no aeroporto

Conversei com um amigo e fã do meu blog na virada do ano e ele foi categórico: um blog só vinga se for atualizado constantemente. De que outra forma poderemos cativar e fidelizar leitores?
Sei que andei perdendo muito de meus leitores com meu sumiço.
É uma pena, por um lado, mas, por outro, talvez seja necessário perder algumas posições conquistadas para avançar mais à frente.
O fato é que andei de mal com meu blog.
Hoje, ao longo do dia, tive vontade de escrever várias vezes e falar sobre tantos assuntos que me vieram à mente.
Talvez eu precise ser disciplinada e traçar uma pequena pauta, do tipo: hoje, falar sobre viagem; amanhã, falar sobre o novo prefeito de Cuiabá; depois de amanhã, falar sobre os filmes que vi durante minha breve ida ao Rio de Janeiro; em seguida, falar sobre o livro que li; depois falar sobre planos para 2013, etc, etc, etc.
Então, vamos começar pela viagem. Estive no Rio de Janeiro entre os dias 21 de dezembro (esse praticamete não conta, já que cheguei ao Galeão depois das 2 horas da madrugada) e 1º de janeiro.
Viajei de Gol graças aos pontos emprestados por um de meus sobrinhos de Brasília e os voos foram bastante tranquilos. Fiquei o tempo todo concentrada nas minhas leituras: a revista da Gol, que estava deliciosa, e dois livros (comecei a ler um na ida, mas troquei sua leitura por outro na volta, que pretendo comentar brevemente).
Tenho a observar algumas coisas como turista:
1- Eu contava pegar o ônibus do Galeão para a Zona Sul como já fiz em viagens anteriores e pegar um táxi num trajeto menor para chegar à casa da minha irmã em Ipanema, economizando alguns reais para gastar durante a minha estadia no Rio. Não teve jeito: o ônibus que liga o aeroporto à Zona Sul, passando pelo Centro, não circula de madrugada, embora os voos não parem de chegar no período. Segundo me informaram, o último ônibus sai às 23h e o próximo só sai às 5h30m. Resultado: como cheguei por volta de 2h, ou eu ficava três horas morgando no aeroporto ou pegava um táxi. Optei por pegar um táxi comum, que me custou R$ 61 entre o Galeão (na Ilha do Governador) e Ipanema. Até que não foi tão caro comparado à tarifa de táxi em Cuiabá, que é caríssima. Acabei viajando praticamente "de graça" de avião e gastando R$ 106 de táxi!
2- Na volta, peguei o avião no Aeroporto Santos Dumont e gastei R$ 40 entre Ipanema e o aereporto (como era feriado, peguei bandeira 2). Mas, como saí de casa meio correndo (para variar), acabei tendo que gastar com lanche no aeroporto. Um detalhe: a Gol não oferece nada aos passageiros no trecho entre São Paulo e Cuiabá. No trecho Rio-SP,  como não dá tempo para eles cobrarem pelo lanchinho, eles dão amendoim (ou um pacote de salgadinho) e bebidas. Acabei comendo um sanduíche no Aeroporto de Congonhas. Sabe quanto paguei por um Panini insosso e praticamente sem recheio (queijo e peito de peru)? Dezoito reais! Um verdadeiro assalto, já que você não tem a opção de escolher entre várias lanchonetes e empresas!  Juro que da próxima vez vou levar lanche de casa!
Hoje, só deu para falar dos gastos da viagem. Amanhã, prometo falar sobre algumas impressões da viagem em si.
Esqueci de contar quanto paguei pelo táxi do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, até minha casa, no bairro Popular (ou Goiabeiras): R$ 38! Isso porque eu "fugi" dos táxis oficiais do aeroporto e peguei um táxi comum (que cobra por taxímetro) no ponto que fica do outro lado do estacionamento. Portanto, foram R$ 106 de táxi na viagem de ida e R$ 78 na volta, mas vale lembrar que os trajetos no Rio foram feitos a partir de aeroportos diferentes.
No total foram R$ 184 de táxi, sendo que eu gostaria de optar por um transporte mais barato. Em Cuiabá, por enquanto, nem pensar em transporte coletivo até o aeroporto. Daqui a dois anos, quem sabe? No Rio, uma cidade mais cosmopolita, você até pode optar por ônibus (tenho feito isso nas últimas viagens) desde que não chegue de madrugada ou não seja do tipo que sai de casa em cima da hora.

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